Apesar do abismo deixando pela pandemia de Covid-19 durante 2020, a retomada da indústria do cinema e das séries chegou a todo vapor trazendo inúmeras produções de qualidade para os espectadores que não vivem sem acompanhar o que há de novo nas telas. Além dos lançamentos de qualidade nas plataformas da Netflix e do Amazon Prime, outros serviços de streaming oferecem produções imperdíveis para 2021.
A Cosac Naify fazia um trabalho primoroso na edição de livros de escritores estrangeiros. Publicava posfácios, críticas e informava o que havia sido lançado do autor em português, dando mostras de que não se importava com a concorrência, e sim com o intercâmbio cultural. A Companhia das Letras acaba de publicar uma edição de três livros da poeta americana Louise Glück, num só volume, mas sem os mesmos cuidados.
O marxismo nunca foi unanimidade em lugar algum do mundo. Mesmo nas ditaduras que diziam se valer dos ensinamentos de Karl Marx a fim de justificar as atrocidades mais inomináveis, a doutrina que na teoria defende a classe operária recebeu enxovalhos de toda sorte, pela inconsistência de seus princípios com a realidade. Assim mesmo, é muito valido conhecer um pouco acerca das origens de um assunto que hoje, passados mais de cem anos da morte de Marx, ainda provoca tanto rebuliço.
Plataformas de streaming, como a Netflix, permitem que filmes fora do circuito norte-americano cheguem a um público mais abrangente, de todas as partes do globo. Com isso, os espectadores têm a oportunidade de conhecer muito mais facilmente uma maior variedade de obras vindas de diversos países, além de várias produções independentes, que dificilmente poderiam ser acessadas. Essa lista tem a missão de valorizar o cinema europeu no século 21, que trouxe obras magníficas a serem apreciadas.
Há salvação para o homem, perdido que está no mundo, entregue à devassidão, à desesperança, à falta de fé, ao pecado? Isso sem mencionar o egoísmo, que o conduz numa jornada de autodestruição e total desprezo pelo outro. Em “O Sonho de um Homem Ridículo”, publicado em 1877, o escritor russo Fiódor Dostoiévski, discorre sobre as muitas fragilidades da alma humana (e responde muitas outras perguntas).