Livros

O som e as memórias de Bono do U2

O som e as memórias de Bono do U2

A escrita do livro é a voz de Bono em tom baixo e bem distante dos berros nos refrões de músicas como “Pride (in the name of love)”. Trata-se de uma conversa ao pé do ouvido do leitor ou da leitora. Cada um dos 40 capítulos traz o título de uma música conhecida do U2. Ficamos sabendo, por exemplo, que a canção “Cedarwood road” se refere à rua onde ele morava em Dublin, na Irlanda, com o pai e o irmão. Já “Iris (hold me close)” foi a homenagem à mãe que morreu quando ele tinha 14 anos.

5 livros que você deveria ler em 2023

5 livros que você deveria ler em 2023

Nesta lista, você encontra uma seleção com cinco exemplos do que a literatura brasileira produziu de melhor em narrativas longas ao longo de pouco mais de duas décadas deste atribulado século 20. Os textos das sinopses foram fornecidos pelas respectivas editoras, adaptados e acrescidos de nossa visão sobre as obras. Leia (ou releia) todos e diga-nos o que achou.

Milan Kundera e a leveza moderna

Milan Kundera e a leveza moderna

Faz 40 anos que o mundo tomou conhecimento definitivo de um criador importante do universo centro-europeu. Trata-se do tcheco Milan Kundera (hoje cidadão francês), que se tornou fenômeno global com o romance “A Insustentável Leveza do Ser” (1982). No Brasil saindo de uma ditadura, o livro ocupou por anos o topo da lista de mais vendidos. Todos e todas liam no começo dos anos 1980 a obra que misturava as temáticas do sexo e da política, no momento que começava a visão da “modernidade líquida”.

As histórias de Patti Smith e Sam Shepard

As histórias de Patti Smith e Sam Shepard

Foi um encontro almas, daqueles que duram pela vida inteira. Por volta de 1970 ou 1971, a jovem Patti Lee (anos depois Smith) assistiu ao show de uma bandinha chamada Holy Modal Rounders, em Nova York. Ficou fascinada pela beleza do baterista. Ao ver o rapaz cantando, ela pensou: “Aí está um cara que encarna de corpo e alma o rock and roll”. Foi apresentada ao final da apresentação para Slim Shadow, o sujeito da bateria.

Se você acha Capitu inocente, você é machista

Se você acha Capitu inocente, você é machista

Meninas e meninos eu leio e releio, “Dom Casmurro”, do bruxo Machado de Assis, e sempre me surpreendo com as leituras deturpadas que esse clássico absoluto sofre. Incluindo leituras feitas por gigantes como Antonio Candido, Alfredo Bosi, Roberto Schwarz e Silviano Santiago. Sim, estou afirmando que eles estão errados em suas análises de “Dom Casmurro”. Acendam suas tochas, preparem as pedras e leiam abaixo meus argumentos.