A história inesquecível e perturbadora da Netflix que tem 99% de avaliações positivas, mas continua desconhecida
“Diga Quem Sou Eu” consegue ser, a um só tempo, tão familiar, com a licença do trocadilho, e tão exclusivamente pontual. Uma sala escura, subitamente iluminada, presta-se a uma metáfora da vida de Alex e Marcus Lewis, e o diretor Ed Perkins respalda-se justamente de imagens como essas para buscar no fundo da alma dos dois a revelação que estarrece o público. Da mesma forma que a morte cerca o existir, situações de congraçamento e quadras infelizes rondam os lares de mulheres e homens comuns mundo afora, e ao cabo de décadas, perdoar é fundamental.