Filmes

“A Promessa” mostra o paralelo entre a vida do ator Jack Nicholson e a de seu personagem, Jerry Black. Ambos têm trajetórias significativas e se afastaram da vida pública. A trama detalha a crescente solidão de Black, aposentado do Departamento de Polícia de Nevada. Ao lidar com um crime enigmático, ele forma uma conexão marcante com Annalise Hansen, interpretada por Vanessa Redgrave. O uso de habilidades de pescador por Black para capturar o assassino de Ginny se torna seu novo propósito, mas sua paranoia leva à ruína.

“Os Suspeitos”, dirigido por Denis Villeneuve, é um suspense que explora o medo e preconceito através do desaparecimento de duas crianças. A trama evolui sobre os olhares de Keller Dover, interpretado por Hugh Jackman, e do detetive Loki, papel de Jake Gyllenhaal. A atuação intensa do elenco, o uso cuidadoso da linguagem cinematográfica e a fotografia sombria, são elementos marcantes que intensificam o suspense e o terror psicológico da obra.

“A Chegada”, dirigido por Denis Villeneuve, mistura suspense psicológico e ficção científica, abordando as complexidades das emoções humanas. A trama segue a neurolinguista Louise Banks, interpretada por Amy Adams, que tenta se comunicar com seres alienígenas para evitar um desastre global, enquanto lida com a perda de sua filha. O filme explora temas como o tempo, a linguagem e a natureza humana, servindo não apenas como entretenimento, mas também como reflexão sobre a condição humana.

Nathan Harper, o personagem central vivido por Taylor Lautner, desliza pela estrada em meio a olmos para um dos famigerados bota-fora do ensino médio, não raro a última vez em que aquelas pessoas irão se ver. “Sem Saída”, a começar pelo título, é um exemplo clássico da premissa que reza que não há um só produto da indústria cultural que não reaproveite elementos do que fez sucesso algum dia. O espectador é mesmo raptado por uma história frenética, mas que, paradoxalmente, não sai do lugar e anda em círculos, na esperança de descobrir seu eixo.

O estranhamento inaugural — e que perdura ao longo de quase toda a exibição de “A Chegada” — com as passagens em que Villeneuve recheia o texto de Eric Heisserer de tomadas entre assustadoras e epifânicas, todas oníricas, expressões do mais oculto do subconsciente vai sendo assimilado exatamente dessa maneira, alguma coisa bastante natural, orgânica, na vida de cada um, ainda que em graus distintos.