Todo filme sobre a amizade entre humanos e o lobo domesticado deve muito a Lassie, e com “A Caminho de Casa” não é diferente. Bella, a pit bull americana — e aí começa uma polêmica aparentemente inofensiva — em torno da qual gira o filme de Charles Martin Smith, luta por seu lugar no mundo desde que nasceu, e depois, como se não fosse o bastante, passa quase cem minutos, distribuídos por dois anos e 640 quilômetros, tentando voltar para junto de quem a ama, numa sucessão de reviravoltas que, claro, enlouquece crianças de oito a oitenta.

A primeira e óbvia imagem que ocorre ao espectador ao se deparar com “Simón” é, sem dúvida, a de Simón Bolívar (1783-1830), presidente da Venezuela por duas vezes. Na prática, todos sabemos no que deu a megalomania de Bolívar, que empresta seu nome a uma força política ainda hoje vigorosa no subcontinente, marcado pela resistência ao avanço imperialista, sobretudo dos Estados Unidos, e embalou tiranos como Hugo Chávez (1954-2013) e Nicolás Maduro, citados nas entrelinhas por Diego Vicentini num relato corajoso da verdadeira luta do povo venezuelano.

“Os Donos da Rua”, o marcante filme de estreia de John Singleton que retrata com crueza a realidade dos jovens negros em Los Angeles. Mergulhe na vida de Tre, Ricky e Doughboy, enquanto navegam pelas adversidades em meio à violência de gangues e tensões raciais. Uma obra que combina atuações poderosas, uma trilha sonora vibrante e uma cinematografia impactante, convidando à reflexão sobre as duras realidades sociais e econômicas.