Os 10 melhores filmes de Woody Allen

Prestes a estrear no Brasil o seu próximo filme “Blue Jasmine”, Woody Allen será homenageado por sua contribuição ao cinema na cerimônia da 71º edição do Globo de Ouro que acontecerá em Janeiro de 2014. Para relembrar um pouco de seus filmes e de sua carreira fiz uma seleção de 10 filmes que melhor sintetizam o seu estilo. Tarefa difícil, sobretudo pela quantidade de obras que o cineasta possui, cerca de 50 títulos.

21 filmes que de tão ruins são bons

Alguns filmes são inapelavelmente desastrosos, como o besteirol de ficção científica da Cientologia “A Reconquista” e o desanimado filme erótico de Sylvester Stallone “O Garanhão Italiano”. Para esses não há salvação. Por outro lado, existem filmes que num primeiro olhar parecem obras menores, mas basta assistir com alguma atenção para perceber que são pequenas pérolas. “Jogos Mortais”, “Tuff Turf”, “Porky’s” e “Um Drink no Inferno” são alguns exemplos. Numa categoria mais sutil estão os filmes que de tão toscos, excêntricos e exagerados conseguem dar a volta completa no espectro de gradação e ficam bons, ou, no mínimo, curiosos.

Uma voz dentro da cabeça repetia: bate!  Então eu bati.

Uma voz dentro da cabeça repetia: bate! Então eu bati.

Que polícia, que nada. Por mim, deixava esses caras se pegarem até um moer o outro na porrada. E mais: se eu fosse autoridade, se eu fosse político, mandava montar um ringue ao lado do estádio, tipo uma daquelas jaulas do Mad Max (você já assistiu ao filme ‘Mad Max’ né, chapa?), jogava os brigões lá dentro e deixava o pau torar. Só valeria parar de bater quando um deixasse o outro desfalecido no chão, se não morto, ao menos desacordado. Chamar o SAMU? Não. Puro desperdício de dinheiro público com gente que não presta, que não vale o que o deputado enterra.

Breve diário do desencanto 3

Breve diário do desencanto 3

Adoramos suspirar — quando vivemos em uma cidade grande, enorme, gigantesca, abissal — e falar sobre a impessoalidade de viver em um lugar assim, da solidão dos centros urbanos, de como somos anônimos e blá blá blá, mas não é verdade. A verdade é que mesmo os lugares mais assustadores e cinzentos são feitos de pessoas. Tem sempre gente ali. Boa e ruim. Engraçada, sacal, babaca. Pessoas com coisas para ensinar e mostrar e dizer, ainda que não com palavras. E antes que isto descambe para autoajuda de quinta categoria, permita que eu me adiante e conte que, apesar de morar em São Paulo, não vivo, mesmo, em São Paulo. Vivo em um bairro.

Procure saber: biografias que comem fígados

Do jeito que os medíocres fazem escola hoje em dia, encontrar pessoas cuja leitura ultrapasse os patéticos perfis facebookianos com suas repetitivas mensagens alvissareiras, por si só, já parece uma tremenda aberração. Eu desconfio das estatísticas. Após o advento das redes sociais, eu receio que a cada dia os brasileiros, que já não eram muito chegados, leiam menos livros. Ocorre que, essencialmente, o mercado clama pela esculhambação. Humilhar, constranger, desencantar, colocar alguém pra baixo… Eis aí o papel do homem esperto: subtrair, faturar e ainda sair cantando de galo.