Filme da Netflix sobre história real de um assassino em série prova que a vida pode ser mais assustadora do que a ficção

Filme da Netflix sobre história real de um assassino em série prova que a vida pode ser mais assustadora do que a ficção

Célula-mãe da sociedade, a família também experimenta seus descaminhos, adoecendo todo o corpo que a abriga. Lastimavelmente, muitas vezes se passam anos até que se detecte onde está esse tumor que apodrece o tecido social das formas mais abjetas que, por óbvio, só podem vir à luz pelas mãos de indivíduos cuja inteligência supera em muito a média da capacidade intelectual dos demais, malgrado empregada para fins perversos. Duncan Skiles capricha ao traçar o perfil do maníaco que protagoniza “O Assassino de Clovehitch”, um criminoso frio, como quase todos, mas que se destaca por detalhes que deveriam ficar restritos à intimidade, mas de que lança mão para extravasar seus ímpetos bestiais.

Favorito ao Oscar 2022, filme da Netflix expõe a ferida aberta da maternidade Divulgação / Netflix

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“A Filha Perdida” é o novo filme da Netflix, baseado na obra literária de Elena Ferrante, que teve adaptação para as telas por Maggie Gyllenhaal. Com uma interpretação avassaladora de Olivia Colman no papel principal, o filme narra o encontro de duas mães: uma experiente e outra de primeira viagem. Navegando entre presente e flashbacks, a produção extremamente angustiante quebra o mito do instinto materno.

O que restou da Semana de Arte Moderna de 1922

O que restou da Semana de Arte Moderna de 1922

O Brasil de hoje e que celebra o agronegócio é parecido com o Brasil da Velha República, antes de 1930. É a morte do modernismo, com imobilismo social e irrelevância perante o mundo. Antes era o café, hoje temos soja e carne bovina. A indústria definhou. Fato é que não se faz um país moderno só com isso — e muito menos sem cultura.

Mais de 50 mil obras de arte para download gratuito em alta resolução

Mais de 50 mil obras de arte para download gratuito em alta resolução

A arte é uma das necessidades básicas dos seres humanos de mais difícil acesso e altos custos. Imagine o preço de viajar para Paris para visitar o Museu do Louvre e ver de perto Monalisa. Um ingresso para cinema tem um custo médio de R$ 40 no Brasil. Já um livro está na faixa de R$ 50, enquanto um ingresso para um espetáculo de teatro alcança três dígitos. Pensando em democratizar a arte, o National Gallery of Art, dos Estados Unidos, abriu on-line uma enorme quantidade de suas obras para download e impressão a custo zero.

Politicamente incorreta e hilária, comédia filosófica que acaba de estrear na Netflix foi feita sob medida para pessoas inteligentes

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A maneira desabridamente libertária do francês encarar a vida — e uma parte específica dela, que sempre lhe foi muito cara —, permite que venham à tona experiências como “A Origem do Mundo”, sob a forma de quadro, peça e filme. Nessa última, o diretor Laurent Lafitte extrapola as convenções ao retratar um personagem que se descobre às voltas com a iminência da morte, sem saber se deve ou não levar a termo a única chance de reverter o quadro.