Se você ama sitcoms, como “Friends”, “How I Met Your Mother” ou “Modern Family”, agradeça “I Love Lucy” por hoje você ter tantas opções de séries nesse formato. Lançado na década de 1950, o programa de televisão protagonizado por Lucille Ball ficou quase seis anos ar, teve 194 episódios e revolucionou a televisão.
Em meio à infantilidade de super-heróis e aos cometas para destruir o planeta, dois filmes recentes da Netflix voltam à forma do drama psicológico de altíssimo nível. Chegou a hora de, novamente, descer ao mundo das pessoas comuns e ver a complexidade delas. A primeira obra é “O Fio Invisível”, dirigido por Claudia Llosa e adaptado do belíssimo romance “Distância de Resgate”, da argentina Samanta Schweblin. A outra é a versão de Maggie Gyllenhaal para o livro “A Filha Perdida”, da italiana Elena Ferrante.
Se você quer elevar o nível em 2022 e encontrar obras de qualidade, reconhecidas e atestadas por especialistas que entendem do assunto, acompanhe essa lista e anote tudo. Aqui, uma seleção de superproduções elogiadas e que já tiveram ou estão com a agenda cheia de festivais e premiações para comparecer. Fique ligado nesse red carpet da Revista Bula!
Maus livros podem se tornar excelentes filmes, mas o natural é que histórias descartáveis se transformem em filmes irrelevantes, e corra o risco quem quiser. O capitalismo, o malvado favorito da esquerda caviar, possibilita que nulidades como Nora Roberts se perpetuem numa carreira autoproclamada literária por quarenta anos até aqui, espalhando sua ignorância inclusive sobre assuntos sobre os quais apenas ouviu falar, por alto. Essa qualidade artística se reflete em “Indecente”, mas não julgue o livro pela capa, digo, o filme de Monika Mitchell pelo título. Assista, se puder.
Célula-mãe da sociedade, a família também experimenta seus descaminhos, adoecendo todo o corpo que a abriga. Lastimavelmente, muitas vezes se passam anos até que se detecte onde está esse tumor que apodrece o tecido social das formas mais abjetas que, por óbvio, só podem vir à luz pelas mãos de indivíduos cuja inteligência supera em muito a média da capacidade intelectual dos demais, malgrado empregada para fins perversos. Duncan Skiles capricha ao traçar o perfil do maníaco que protagoniza “O Assassino de Clovehitch”, um criminoso frio, como quase todos, mas que se destaca por detalhes que deveriam ficar restritos à intimidade, mas de que lança mão para extravasar seus ímpetos bestiais.
