Eberth Vêncio

As 10 melhores canções da carreira solo de Paul McCartney

As 10 melhores canções da carreira solo de Paul McCartney

Paul McCartney está em nova turnê pelo Brasil. Lotando as arenas por onde passa. Encantando as pessoas. Emocionando fãs de todas as idades, inclusive, crianças e uma promissora geração de jovens interessados em ouvir música de qualidade, o que não deixa de ser um consolo em tempos de escassez de talentos, do aparente esgotamento criativo potencializado pelo inferno veloz das mídias digitais e da apologia ao mau gosto.

Se for para envelhecer, que seja como Paul McCartney Foto / Mazur Travel

Se for para envelhecer, que seja como Paul McCartney

Nem tudo é o que parece. Paul McCartney não existe. Todo mundo sabe que ela morreu num acidente automobilístico em meados dos anos 1960. Para evitar escândalo, comoção e altos prejuízos financeiros no auge da beatlemania, a sua morte trágica, precoce, foi completamente abafada. Mais ou menos. A mim, não enganaram. Por exemplo, na capa do disco ‘Abbey Road’, ele é o único dos Beatles que atravessa descalço sobre a faixa de pedestres, segurando um cigarro com a mão direita. Que gafe. Que patacoada. Todo mundo sabia que Paul era canhoto. Havia sinais inequívocos de que ele tinha mesmo batido as botas.

A culpa pela derrocada do futebol brasileiro é dos jogadores que fazem as sobrancelhas

A culpa pela derrocada do futebol brasileiro é dos jogadores que fazem as sobrancelhas

Andava no estágio de tolerância mínima com os pernas-de-pau que se julgavam verdadeiras sumidades. Pode parecer frescura, mas, eu tinha prometido nunca mais assistir aos jogos da seleção brasileira. Mas, sabem como é, não sou um sujeito confiável. Era Brasil versus Argentina. O maior clássico da América Latina. Lá estava eu, estatelado sobre o sofá de couro de bolsominion, assistindo a meia hora de tretas, de socos e de pontapés entre torcedores bestializados que ocupavam as arquibancadas do Maracanã.

Na Netflix, há um filme subestimado com Keanu Reeves que você provavelmente não assistiu, mas definitivamente deveria Divulgação / Endeavor Content

Na Netflix, há um filme subestimado com Keanu Reeves que você provavelmente não assistiu, mas definitivamente deveria

“Versões de um Crime” transita com orgulho cínico pelo universo dos tribunais — e, principalmente, das histórias de tribunais —, dispondo de um elenco que mitiga-lhe bastante as imperfeições. Diretora bissexta, mas de trabalhos primorosos, Courtney Hunt parece ter decidido manter a carreira de cineasta num banho-maria talvez longo demais enquanto toca projetos na tevê, quiçá esperando a centelha de gênio para acender roteiros como o de “Rio Congelado” (2008), mediante o qual entrou no radar dos grandes produtores de Hollywood.

Quem vai tomar conta das mulheres quando ninguém estiver olhando

Quem vai tomar conta das mulheres quando ninguém estiver olhando

Escolada na dor, Maria da Piedade receava pela integridade dos filhos, em especial, das pequeninas. Havia uma escalada de violência na comunidade, uma região da cidade abandonada pelo poder público, onde nem mesmo a polícia entrava. Em comum acordo com José Donizete, o esposo há meses desempregado, acordaram que ele acompanharia as crianças, nas idas e vindas da escola, situada a meia hora de caminhada por ruas de terra esburacas e poeirentas.