Ideias

Geoffrey Hinton afirma que a inteligência artificial é um risco para a humanidade

Geoffrey Hinton afirma que a inteligência artificial é um risco para a humanidade

A inteligência artificial é incontornável e, possivelmente, incontrolável. Nem uma “polícia” e uma “Justiça” tecnologicamente refinadas teriam instrumentos técnicos adequados para monitorar integralmente as ações das big techs. Por isso, é fundamental que as melhores universidades globais se mantenham atentas ao que está acontecendo. Porque delas virão, certamente, as melhores sugestões para proteger os cidadãos, inclusive os que avaliam que não precisam de proteção alguma, mas, um dia, vão precisar.

A história do poema que salvou a vida de Ferreira Gullar Fronteiras do Pensamento / Greg Salibian

A história do poema que salvou a vida de Ferreira Gullar

Ao escolher a poesia, Ferreira Gullar teve um “encontro com o real”, que é a experiência traumática lacaniana, o indizível, o que está fora das possibilidades do pensamento. O real de Jacques Lacan não é o mesmo que a realidade, mas sim algo que escapa à representação por meio de palavras, da escrita. O real não cabe na linguagem, e a luta corporal com vômitos e tudo do autor é para tentar agarrar esse algo sempre inalcançável que estava nos episódios da fuga para o exílio e a sensação de cerco vivida na Argentina.

O Paradoxo Francês e os benefícios do vinho para a saúde humana

O Paradoxo Francês e os benefícios do vinho para a saúde humana

O fenômeno conhecido mundialmente como Paradoxo Francês ilustra um dos principais benefícios do vinho para o corpo humano: a proteção cardiovascular. O alto consumo de alimentos gordurosos, típicos da culinária francesa, pela lógica, deveria resultar em um maior número de doenças cardíacas entre os franceses. No entanto, isso não é observado. Mesmo apresentando os fatores de risco mais comuns, como colesterol alto, hipertensão, índice de massa corporal elevado e tabagismo, a mortalidade por doença coronariana na França é menor que em outros países industrializados da Europa e nos Estados Unidos.

Os homens de Machado de Assis

Os homens de Machado de Assis

Brás Cubas, Bentinho, Cristiano Palha, Conselheiro Aires. Para quem não conhece ou não se lembra, eles são personagens da chamada “segunda fase” da ficção de Machado de Assis, iniciada com as “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881). Foi algo como um estalo: os livros machadianos passaram, de repente, a ser narrados em primeira pessoa, de forma desabusada, sarcástica, nada confiável e livre. Figuras para fazer alegorias e ironizar a situação da época. Resultado: tais narrativas apontaram para o modernismo literário do século 20 e trouxeram uma visão nova sobre o Brasil.

Os traumas portugueses, segundo António Lobo Antunes   

Os traumas portugueses, segundo António Lobo Antunes   

Um dos grandes eventos no século passado foi, sem dúvida, a Revolução dos Cravos em Portugal. Em 25 de abril de 1974, enterrou-se um dos regimes políticos, o salazarismo, mais medíocres do mundo. Foram 41 anos de uma de ditadura clássica que fechou um país pequeno em si mesmo e sufocou toda uma geração no campo cultural. A volta da democracia representou um renascimento dos portugueses e o início de uma produção literária que revelou os nomes de José Saramago e de António Lobo Antunes.