Filme com Antonio Banderas, na Netflix, para desligar o cérebro e relaxar após um longo dia de trabalho
O protagonista de “Security” quiçá tivesse tudo para ser um dos super-homens de Nietzsche, um daqueles tipos inquebrantáveis, firmes em sua missão de nunca lançar a toalha, nem depois da luta terminada e perdida, das luzes apagadas, do avanço da noite, do abandono da plateia. Os diretores Alain Desrochers e Les Weldon nunca dizem-nos ao certo que mal terrível desabou sobre seu herói — que as evidências apontam ser um anti-herói clássico —, porém qualquer um lhe enxerga as fraquezas que o fazem implorar por socorro, mesmo que o admitir nunca lhe passe pela cabeça perturbada.