Livros

5 livros que tratam o amor como Nietzsche tratava a esperança: cruelmente

5 livros que tratam o amor como Nietzsche tratava a esperança: cruelmente

Friedrich Nietzsche (1844-1900), o filósofo da suspeita, jamais caiu na armadilha, fácil e deleitosa, de idealizar o amor, ao contrário: desnudou-o de seus véus morais e desceu a seu fundo trágico, dionisíaco, de gozo imediato e violento. Para Nietzsche, o amor está eivado de um instinto de dominação, de exercer sobre o outro total controle, possuí-lo para além do corpo, por óbvio, e adonar-se de sua alma. Nesta lista, figuram cinco livros, duros cada qual a sua maneira no que toca aos ardis cruéis do amor. Ninguém deixou de amar depois deles, mas decerto o amor perdeu muito daquela inocência malévola quando de sua publicação.

5 livros que explicam por que Kant nunca sairia da Caverna de Platão

5 livros que explicam por que Kant nunca sairia da Caverna de Platão

Há livros que não nos levam a lugar algum. E esse é o ponto. Narrativas que giram sobre si mesmas, recusando saídas fáceis, recusando até mesmo a ideia de saída. Em vez de respostas, oferecem labirintos; em vez de sentido, ritmo. Não é que esses autores não acreditem no mundo — eles apenas duvidam da forma com que tentamos explicá-lo. E no centro dessa dúvida, uma figura permanece imóvel, quase obstinada: Kant. Um pensador que talvez jamais deixasse a Caverna de Platão. Porque, no fundo, já tinha feito dela um sistema.

7 leituras que marcaram a década e ainda são recomendadas como se tivessem acabado de sair

7 leituras que marcaram a década e ainda são recomendadas como se tivessem acabado de sair

Sete romances publicados em diferentes momentos das últimas décadas continuam a circular entre leitores como se tivessem sido lançados ontem. Talvez porque falem de perdas íntimas ou de regimes distópicos, de silêncios persistentes ou de desmoronamentos interiores. Talvez porque escapem ao tempo — ou porque revelem que o tempo é sempre o mesmo. Entre autores consagrados e vozes discretas, essas obras não apenas resistem ao esquecimento, como retornam em contextos novos, carregando perguntas que ninguém resolveu ainda. São livros que permanecem. E talvez seja isso o que os torna tão urgentes.

4 que vão fazer você repensar a vida inteira às 3 da manhã

4 que vão fazer você repensar a vida inteira às 3 da manhã

Tem leitura que não serve para dormir. Serve para desarmar. O corpo até tenta relaxar, mas a cabeça gira, repassando tudo que parecia certo até poucas horas atrás. São livros que não entregam conselhos, tampouco conclusões. Apenas acendem uma luz crua sobre o que está guardado há tempo demais. Às três da manhã, sem distrações, sem justificativas, o impacto é mais direto. E o que parecia literatura vira provocação íntima. Não há defesa. Há contato. E depois, um silêncio mais cheio do que antes. Como se algo tivesse mudado. Mesmo que sutilmente.

7 livros tão bons que vão fazer você esquecer o celular por 24 horas

7 livros tão bons que vão fazer você esquecer o celular por 24 horas

Eles não têm enredo explosivo, nem viradas pirotécnicas. Mas têm algo mais raro. Conseguem fazer você esquecer do mundo. São livros que criam uma vibração própria, que desaceleram, que puxam para dentro. Homens deslocados, mulheres caladas, famílias quebradas, guerras antigas, árvores imensas. Histórias que não pedem pressa, mas também não permitem distração. Se o celular ficou de lado por 24 horas, não foi sem motivo. E pode apostar, não foi pela trama. Foi pela densidade de estar com algo que, enfim, pedia silêncio.