As virtudes que o século 21 perdeu

As virtudes que o século 21 perdeu

O século 21 está aí, acordando juntinho da gente todos os dias. Puxando a colcha para o seu lado, no intuito de angariar ótimas noites de sono, enquanto nos deixa descobertos e carentes sobre um colchão frio. Ele nunca nos abraça, não tem tempo para conversar conosco. Seu café da manhã consta apenas de chá de bites e torradas com chip. É um parceiro que não admite divórcio, portanto precisamos manter esta relação até que a indefectível morte nos separe. Ou, quem sabe, uma miragem em 3D nos projete para o paraíso das conjugalidades virtuais.

30 filmes clássicos para morrer antes de ver

30 filmes clássicos para morrer antes de ver

Nos meses de junho, julho e agosto de 2013 pedimos a colaboradores, leitores e seguidores, que apontassem, entre filmes clássicos de diretores brasileiros ou estrangeiros, quais eram os piores que haviam visto ou pelo menos tentado ver. Mais de 500 votos foram computados. A partir das respostas, foi elaborada uma lista sintetizando a opinião dos participantes. Diferentemente da lista anterior, nesta foram selecionados apenas filmes considerados clássicos e somente um por diretor — aquele que obteve o maior número de citações.

O maior acervo cultural e científico do mundo

O maior acervo cultural e científico do mundo

A Europeana é o maior acervo cultural e científico on-line do mundo. São 30 milhões de itens, entre imagens, pinturas, desenhos, mapas, fotos, livros, jornais, cartas, diários, vídeos e áudios. Alguns itens e tópicos são mundialmente famosos, como os desenhos de Leonardo da Vinci, as pinturas de Vermeer, e a primeira edição do livro de Isaac Newton “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”, escrito em 1687, sobre as leis do movimento dos corpos.

MIB (Música Imbecil Brasileira): o sertanejo universitário na era da imbecilidade monossilábica

MIB (Música Imbecil Brasileira): o sertanejo universitário na era da imbecilidade monossilábica

Há uma tendência idiomática, estudada pelos gramáticos e linguistas, e mesmo constatável empiricamente, que consiste na ação do falante de abreviar as palavras. Assim, palavras longas são reduzidas ao longo do tempo. Exemplo clássico encontra-se no pronome “vocês”. Esta forma, tal como se encontra hoje registrada nos léxicos, nem sempre se pôde considerar “correta”. Em Portugal, a nação europeia da qual o Brasil herdou seu idioma oficial, houve um tempo em que o pronome de tratamento real era “vossa mercê”. Expressão longa, a passagem dos séculos tratou de vulgarizá-lo, abreviando-o. Hoje o escrevemos apenas como “vo­cê” — considerando-o plenamente aceitável nos rígidos quadrantes da gramática normativa culta.