Em “71 — Esquecido em Belfast”, o francês Yann Demange trata os conflitos étnico-religiosos entre britânicos e norte-irlandeses como um câncer que demanda terapia intensiva, ainda que nunca se possa saber com certeza se todo o esforço há de funcionar. As hostilidades da Irlanda do Norte para com o Reino Unido já contam cinco décadas, mas, claro, remontam a um tempo quase perdido na lembrança.

Um filme relaxante e tranquilo e que vai te proporcionar horas de descanso e entretenimento, “A Última Carta de Amor” narra dois romances de épocas diferentes. Em 1965, Jennifer é uma mulher casada com um empresário rico e que se apaixona pelo jornalista Anthony. Dividida entre uma vida confortável e o amor, ela precisa encontrar a resposta para seu dilema. Já nos dias atuais, a jornalista Ellie encontra as cartas de Jennifer e Anthony com ajuda do arquivista Rory, por quem desenvolve um romance.

A guerra contra o terror tem levado diretores de Hollywood a um dilema estimulante, para o cinema e para o público. Em “O Reino”, Peter Berg trabalha exatamente nessa frequência, tentativa desesperadamente convencer a plateia de que a guerra é democrática e a liberdade, um valor muito relativo, mas do qual ninguém deve abrir mão jamais.

Um pai é pego despreparado. Seu filho nasce, em 1982, no dia do jogo de Copa do Mundo entre Brasil e Itália. Para ele, duas decepções em um mesmo dia: a criança nasce com Síndrome de Down e o Brasil perde a partida e é eliminado da disputa. O filme acompanha a jornada tortuosa de Roberto como pai de uma criança com trissomia. O filho é perfeito, o pai é que não é.