5 best-sellers brasileiros de ficção que tratam o leitor como se fosse burro
O que há em comum entre alguns dos best-sellers brasileiros mais vendidos da década? A crença de que emoção vem da repetição, que beleza depende de adjetivo, que dor precisa ser decorada. São livros que não confiam na inteligência do leitor, preferem conduzi-lo pela mão até onde tudo já está pronto: moral, metáfora, desfecho. Entre lágrimas plastificadas e frases projetadas para viralizar, resta pouco espaço para ambiguidade — e nenhum para risco. Eles entregam. Mas entregam fácil demais.