Um exército de hipócritas

Um exército de hipócritas

A grande diferença, talvez, esteja no cinismo. Um racista, por cretino e odioso que seja, é sincero. Oprime sem fazer teatro (quando sim, trata-se apenas de não incorrer em crime e acabar atrás das grades). O mesmo acontece com todos os outros comportamentos xenófobos e covardes de maneira geral. O sentimento é límpido, expresso, nem que seja no gesto francamente. Já com aqueles que apontam o dedo dizendo “reaça!”, acontece justamente o oposto.

O melhor e o pior do Facebook. Ou a vida como ela não é

O melhor e o pior do Facebook. Ou a vida como ela não é

O almoço termina e é hora de dar um passeio. Fazer a digestão. Não na praça, não há mais praças. Ali mesmo, à mesa. É tempo de passear os olhos por sua “linha do tempo”. Cachorro perdido, gente desaparecida, cachoeira, pôr do sol, frase feita, cerveja na praia, piada velha, indireta para ex-namorado, fulana mudou foto do perfil, pose com celular no espelho, Clarice Lispector, Mussum, cachorro desaparecido, gente perdida, “diga não ao preconceito” aqui, “mais amor, por favor” ali, “todos contra a homofobia” acolá.

Meu namoro com Clarice Lispector

Conversava com Pedro, na ocasião, seu filho mais velho, na clínica aonde ambos fazíamos terapia, quando inesperadamente Clarice surgiu — transportada por um silêncio régio e chuva torrencial. Noite sem estrelas, olhar esgazeado, cabelos úmidos, ela entrou na sala trajando uma capa de chuva cinza e um imponente guarda-chuva. Imaginando tratar-se de miragem, balbuciei trêmula. “Clarice… eu… te adoro.” Clarice me observou sem pressa. A seguir passou delicadamente as costas da mão por meu rosto adolescente. Disse, então: “Lindaaa”. Eu sorri desajeitada, incrédula, mas consegui revelar: “Clarice, tenho um livro seu, que é minha leitura de cabeceira, aqui comigo. Você escreve algo pra mim?”.

27 livros para morrer antes de ler

27 livros para morrer antes de ler

Em 2012 pedimos a colaboradores, leitores e seguidores, que apontassem, entre livros conhecidos de autores brasileiros ou estrangeiros, quais eram os piores que haviam lido. Nos meses de junho, julho e agosto de 2013 refizemos a enquete. Mais de 700 votos foram computados. A partir das respostas, foi elaborada uma lista sintetizando a opinião dos participantes. Diferentemente da lista anterior, nesta foi selecionado apenas um livro por autor.

A verdade por trás de 10 fotos famosas

Roberto Martínez, do jornal mexicano “El Universal”, explica fatos curiosos que deram origem a algumas das fotos e pôsteres mais famosos do mundo. “A função de qualquer pôster é comunicar uma mensagem, seja por meio de gráficos, textos, fotografia ou pela combinação dos três”, afirma Martínez. Por trás de uma foto, ou de um pôster, sempre há uma história, que merece ser contada e, mesmo, explicada. Eles (pôsteres) ou elas (fotos) se tornam verdadeiros “ícones” — algumas vezes. Aqui, é contada a história de 10 pôsteres populares. A tradução dos textos (não muito precisa e com ligeiros acréscimos) é de minha autoria.