Ela atravessou a ditadura de biquíni em horário nobre. Aos 40, disse na TV que tinha Aids. O país mudou de canal
Entre luzes de estúdio, pornochanchadas e novelas das oito, Sandra Bréa encarnou o corpo que a televisão brasileira desejava exibir e depois descartou. Este perfil acompanha sua trajetória, da adolescência em teatro de revista à revelação pública do HIV e ao isolamento, para lembrar que, atrás do rótulo de símbolo sexual, havia uma atriz atenta, inteligente, capaz de muito mais do que o país permitiu enxergar. Retrato de um Brasil que a aclamou na juventude e a esqueceu quando adoeceu.








