O homem que escolheu o mínimo para viver e ousou fazer do silêncio sua última palavra

O homem que escolheu o mínimo para viver e ousou fazer do silêncio sua última palavra

Filho de libaneses, nascido em 1935 em Pindorama, ele atravessou São Paulo, estudou Direito e Filosofia, incendiou a literatura com duas obras essenciais e, no auge, retirou-se para a fazenda. Ali, trocou holofotes por estações, doou a Lagoa do Sino à Universidade Federal de São Carlos e viu nascer um campus entre pasto e biblioteca. Em 2016, recebeu o Prêmio Camões; no ano seguinte, discursou com dureza. Sua biografia é um arco de renúncia e permanência: do menino do interior ao guardião do silêncio. E sua obra continua queimando baixo.

Ela sofreu 18 meses de cyberbullying — e a revelação de quem estava por trás está na Netflix Divulgação / Netflix

Ela sofreu 18 meses de cyberbullying — e a revelação de quem estava por trás está na Netflix

Eu não sei vocês, mas sou obcecada por documentários. Até mesmo aqueles menos elaborados conseguem prender, porque narram histórias reais, de gente com quem a gente consegue se relacionar. Quando tratam de crimes, é ainda mais perturbador, porque é assombroso perceber que qualquer um de nós está suscetível a um maluco qualquer. Agora, imagine que esse maluco, prestes a virar sua vida de cabeça para baixo, é alguém da sua convivência

Sócrates: quando a Democracia calçou chuteiras

Sócrates: quando a Democracia calçou chuteiras

Chamava-se Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira. Corria pouco e via antes. O estádio aprendia seu atraso e respirava. A bola aceitava a luz baixa daquele olhar. A infância guardou livros, quintais, rádio de pilha. Depois vieram jaleco, assembleias, gestos que escreveram uma palavra maior. No Estádio de Sarriá, beleza e ferida. Em Florença, um nome que não esfriou. Na última manhã, silêncio e punhos erguidos. Ficou a lição simples e rara: estender a mesa, desacelerar o minuto, devolver ar às pessoas. E lembrar: coragem sabe pedir cuidado.

Os 10 melhores filmes da HBO Max hoje Divulgação / Warner Bros.

Os 10 melhores filmes da HBO Max hoje

A obsessão é uma força da natureza. O ódio talvez seja a obsessão mais perigosa. Condutas odientas vêm da inaptidão patológica de se aceitar as diferenças, do rancor e da necessidade de encontrar no outro um inimigo a se exterminar. Obsessões, doenças, ganância e ódio são, em maior ou menor grau, assuntos dos dez filmes desta lista, os dez melhores disponíveis na HBO Max. Levando o espectador a analisar e discutir problemas que cruzam as décadas, essas histórias permanecem incomodando, sem deixar de entreter. Isso é cinema.

5 filmes na Netflix com final ambíguo que você não vai conseguir esquecer Divulgação / Likely Story

5 filmes na Netflix com final ambíguo que você não vai conseguir esquecer

Alguns finais de filmes são tão surpreendentes e ambíguos que continuam ecoando na nossa cabeça mesmo depois que ele acaba. Esse é o poder das narrativas que não dão respostas clássicas. Elas convidam o espectador a participar da história, a interpretar e reconstruir o sentido de acordo com sua própria leitura. Esse recurso narrativo sofisticado pode gerar frustrações em quem gosta de encerramentos, mas fascínio em quem ama investigar.