Um dos tesouros da Biblioteca Nacional: a coleção completa de uma das primeiras revistas de humor do Brasil

Um dos tesouros da Biblioteca Nacional: a coleção completa de uma das primeiras revistas de humor do Brasil

Publicada semanalmente no Rio de Janeiro, “O Malho” combinou sátira política, crônica urbana e publicidade em larga escala entre 1902 e 1954. A revista atacou presidentes, pressionou parlamentares, difundiu estereótipos de classe e raça e enfrentou fases de censura. Hoje, com o acervo digitalizado na Biblioteca Nacional, volta ao centro de debates sobre imprensa, humor político, racismo estrutural e formação de públicos urbanos no Brasil, e ajuda a explicar tensões entre modernização, mercado editorial, propaganda política e memória social brasileira.

100 minutos de gargalhadas ininterruptas: você vai rir até a barriga doer John P. Johnson / New Line Productions

100 minutos de gargalhadas ininterruptas: você vai rir até a barriga doer

Na comédia “Quero Matar Meu Chefe”, dirigida por Seth Gordon, três empregados comuns descobrem que o poder destrói a dignidade quando o escritório se torna um campo de batalha. O filme, lançado em meio à crise econômica e à cultura do desempenho, mistura humor ácido e crime absurdo para discutir a impotência diante da hierarquia. Mais que vingança, a história mostra o colapso moral de quem aceita o absurdo até ele se tornar rotina.

O filme mais bonito que você verá neste mês de novembro, baseado na obra-prima de Jack London, acaba de chegar à Netflix Divulgação / 20th Century Studios

O filme mais bonito que você verá neste mês de novembro, baseado na obra-prima de Jack London, acaba de chegar à Netflix

Lealdade é um traço incontornável da personalidade canina, e este é um dos pontos que Chris Sanders toca em “O Chamado da Floresta”, drama pleno de beleza e ritmo. O roteiro de Michael Green bebe do clássico de Jack London (1876-1916), publicado em 1903, mas encontra brechas para uma versão mais autoral e ancorada na tecnologia. A magia, entretanto, não se perde.

Thriller frenético francês no Prime Video faz qualquer blockbuster americano parecer sonolento Divulgação / Canal+

Thriller frenético francês no Prime Video faz qualquer blockbuster americano parecer sonolento

O que mais me diverte em “B13 — 13º Distrito” é perceber como parte do público ainda insiste em exigir profundidade existencial de um filme que nunca prometeu nada além de pura impulsividade física. Há quem procure alegorias políticas onde só existe concreto, graxa e corpos atravessando o ar com uma convicção quase olímpica. A ironia é que, ao tentar encaixar densidade onde só impera velocidade, perdem justamente o prazer cru que o filme oferece, esse hedonismo urbano que não pede licença, apenas acelera.

Suspense brutal recém-chegado ao Prime Vidoe surpreende pelo coração — e ele tem nome: Ana Sophia Heger Divulgação / Fifth Season

Suspense brutal recém-chegado ao Prime Vidoe surpreende pelo coração — e ele tem nome: Ana Sophia Heger

A madrugada de “Fuga Fatal“ parece ter sido concebida por alguém que compreende intimamente o tipo de silêncio que só existe quando o perigo respira perto demais. O filme inicia num território árido, onde Nate (Taron Egerton) tenta recuperar algum senso de direção depois de sair da prisão, apenas para descobrir que o mundo fora das celas é ainda mais estreito. A notícia de que a gangue Aryan Steel marcou seu nome em uma sentença de morte o obriga a reencontrar Polly (Ana Sophia Heger), a filha que quase não reconhece.