Autor: Rebeca Bedone

O amor é a seresta que fazemos para os nossos sonhos

O amor é a seresta que fazemos para os nossos sonhos

A memória guarda o que é bom, carinhoso e bonito, como os avôs de cabelos brancos e perfume exagerado, de camisas de linho e mãos calejadas. Como a história dolorosa de um amor, e a alegria da flor que brota do impossível chão. Então, nosso coração dança com as músicas que cantamos juntos, faz seresta pra quietude e acorda a noite estrelada.

‘Felicidade em pessoas inteligentes é a coisa mais rara que conheço’

‘Felicidade em pessoas inteligentes é a coisa mais rara que conheço’

Aprender a ver, segundo Nietzsche, é “acostumar os olhos à quietude, à paciência, a aguardar atentamente as coisas; protelar os juízos, aprender a circundar e envolver o caso singular por todos os lados”. Com um olhar mais afetivo, encontramos o sentido nas coisas e a razão de ser. Não acredito que estamos aqui para nos afastarmos uns dos outros. Ver as coisas através delas pode parecer difícil, mas basta querer. E, quando aprendemos a enxergar o que antes não era visto, o mundo se expande. Conectados uns ao outros através de nossos sentidos, encontramos felicidade. Já dizia Cora Coralina, “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

A vida é uma viagem que embarcamos sem saber qual o destino

A vida é uma viagem que embarcamos sem saber qual o destino

O olhar melancólico do meu cachorro, deitado na sacada e assistindo a chuva lá fora, me fez pensar como nem sempre algumas coisas são do jeito que gostaríamos. Tudo o que o meu cãozinho Kaká queria era sair de casa, batizar os postes das ruas e fazer seu passeio diário. Então, lhe mostrei a tempestade para explicar por que aquele dia não tinha “vamos passear!”

Tudo passa… até mesmo o amor.  Viver é recomeçar

Tudo passa… até mesmo o amor. Viver é recomeçar

Um dia a porta da sua alma se fechou. Sua música parou de tocar. Você olhava pela janela enquanto o amor te deixava. Pode ir, você disse, e jurou que nunca mais sentiria essa dor. Espalhado pela casa com os cacos do seu coração, a última coisa que você queria era amar outra vez. Rejuntar estilhaços até se fortalecer de novo é um processo que leva tempo, e a duração desse tempo é muito pessoal, assim como o tamanho da dor que cada um carrega.