Autor: Beto Silva

Um conto de Natal

Um conto de Natal

O filho mais novo acredita em Papai Noel. O filho do meio acredita que vai ganhar um videogame de última geração de presente. O filho mais velho acredita que vai conseguir sair cedo da ceia para encontrar a namorada. A mãe acredita que tem que encher todos os pratos da ceia de uvas-passas.

As meias verdades

As meias verdades

Eu gosto de assistir a debates sérios em canais de Jornalismo, aqueles em que os jornalistas ficam lá sentados falando sobre política, economia, justiça e outros temas que eles dizem ser relevantes a gente acredita.  Nesses debates os jornalistas desfilam tudo o que sabem, revelam que consultaram suas fontes, que nunca sabemos quem são e se são mesmo confiáveis, mas que sabem tudo sobre tudo.

A gente se vê no pilates

A gente se vê no pilates

No divertido jogo de desculpas e procrastinações, dois amigos se reencontram e entram em um diálogo repleto de histórias cômicas sobre suas aventuras – ou melhor, a falta delas — no mundo dos exercícios físicos. Entre risadas e meias verdades, eles inadvertidamente revelam mais sobre a natureza humana e nossas tendências à procrastinação do que sobre suas próprias rotinas de treino. É uma crônica leve e bem-humorada que espelha as desculpas cotidianas que todos nós encontramos para evitar a academia.

Os humoristas artificiais

Os humoristas artificiais

Até greves de roteiristas e escritores já foram feitas contra o avanço da Inteligência Artificial, principalmente o avanço no emprego dos roteiristas. Muitos roteiristas que pensaram em aderir à greve não puderam porque há um tempão estavam sem trabalho por conta justamente das Inteligências Artificiais e não conseguiram parar de escrever o que já não estavam mais escrevendo. Dizem até que alguns algoritmos de Inteligência Artificial também entraram em greve pois não estavam mais sendo usados para produzir roteiros, trocados por algoritmos mais modernos.

Debate civilizado

Debate civilizado

O sujeito vinha dirigindo o seu carro, tranquilamente, pensando na vida, quando o sinal ficou vermelho. Distraído, ele não conseguiu frear e bateu na traseira do carro da frente. Ele não perdeu tempo: saiu rapidamente do seu carro e seguiu convicto, a passos firmes, para tentar colocar a culpa no outro motorista. Já foi falando: — Você freou de repente! A culpa é sua! Eu sou advogado! Vou te processar!