O filme leve e fofinho na Netflix que vai limpar seu cérebro de todas preocupações Ron Batzdorff / Open Road Films

O filme leve e fofinho na Netflix que vai limpar seu cérebro de todas preocupações

Especialista em comédias românticas, Gary Marshall é o nome por trás dos amados “Uma Linda Mulher”, “Noiva em Fuga” e “O Diário da Princesa”. Lendário, o cineasta faleceu em 2016, dois meses após o lançamento de seu último trabalho, “O Maior Amor do Mundo”. Suas três últimas produções giraram em torno de feriados. “Idas e Vindas do Amor”, de 2010, reúne um elenco estelar para interpretar casais em um enredo multiplot sobre o Dia dos Namorados. Em “Noite de Ano Novo”,  do ano subsequente, ele novamente escala uma galeria de celebridades para encenar diversas histórias fofinhas e cativantes. Cinco anos mais tarde, ele reuniu alguns de seus nomes favoritos para estrelar “O Maior Amor do Mundo”, que fala sobre o Dia das Mães. Marshall é o rei dos comfort movies e se muitas das nossas tardes foram alegradas por uma de suas obras imortais, temos muito que agradecer por sua passagem extraordinária na Terra.

Nesta última produção, sua atriz-queridinha, Julia Roberts, interpreta Miranda, uma bem-sucedida escritora, empresária e apresentadora de televisão. Focada em sua carreira, ela não tem marido nem filhos. Ela contrata Sandy (Jennifer Aniston), uma designer de ambientes, para redesenhar o palco de seu programa após uma cena inusitada no hotel em que está hospedada.

Sandy é mãe de dois meninos e está divorciada de seu ex-marido, Henry (Timothy Olyphant), há algum tempo. Até que ele chega com a notícia impactante de que se casou com sua namorada, Tina (Shay Mitchell), uma dançarina décadas mais nova que Sandy. Surpreendentemente, a jovem madrasta se dá muito bem com os filhos do ex-casal, provocando o ciúme da mãe.

Enquanto isso, a melhor amiga de Sandy, Jesse (Kate Hudson), tenta se reconectar com seus pais conservadores anos após vê-los pela última vez. Casada sem aprovação deles com um médico indiano, com quem tem um filho que nunca conheceu os avós, Sandy e a irmã lésbica, Gabi (Sarah Chalke), precisam contar a verdade sobre suas vidas aos pais para se reconciliarem com seu passado e seguirem adiante, mas enfrentar a mentalidade quadrada dos dois não será nada fácil.

Além de Sandy, Jesse também tem outra amiga, a jovem Kristin (Britt Robertson), que namora o comediante de stand-up Zack (Jack Whitehall) há cinco anos e com quem tem um bebê. Apesar das tentativas incansáveis do rapaz de tentar se casar com a namorada, a quem considera o amor de sua vida, Kristin se mantém desviando desse propósito. A verdade é que ela tem segredos do passado que precisam ser esclarecidos antes de dar um passo à frente no relacionamento.

Além de todos esses personagens, ainda conhecemos Brad (Jason Sudeikis), um pai viúvo de duas filhas adolescentes, que está em uma batalha emocional para superar seu luto e cuidar sozinho das garotas.

Todas essas histórias estão conectadas e Marshall faz com que o entusiasmo e empatia do espectador se manifestem em relação a todos os personagens. São histórias identificáveis, temperadas de humor e drama, e pessoas cheias de carisma. Sem falar que o filme é declaradamente uma ode a todas as mães e ao amor extraordinário e inigualável que a maioria delas sente por seus filhos. Até mesmo as relações tóxicas com mães são abordadas, mas, claro, tudo termina em humor e felicidade com Marshall.

“O Maior Amor do Mundo” é um filme para abstrair, deixar a mente leve e se desconectar do trabalho, dos estudos, das preocupações e problemas. Limpe sua mente e se deixe levar por essa trama deliciosa recheada de amor.


Filme: O Maior Amor do Mundo
Direção: Gary Marshall
Ano: 2016
Gênero: Comédia/Drama/Romance
Nota: 7/10