Ássia, de Ivan Turguêniev

Ássia, de Ivan Turguêniev

“Ássia”, trata da pressa da juventude. Tudo precisa ser rápido, instantâneo. Ássia é assim, impulsiva. Não joga! Não deixará para depois o que deseja agora. Perdeu muito na vida, não quer arriscar perder mais. Faz isso instintivamente. A síntese do livro está na afirmação máxima do narrador: “A felicidade não tem dia de amanhã; nem mesmo de ontem; ela não se lembra do passado e não pensa no futuro; ela tem o presente — e, ainda assim, não um dia, mas um átimo”.

Questionário Proust de Adalberto de Queiroz:  um poeta do espírito entre esplendores e misérias

Questionário Proust de Adalberto de Queiroz:  um poeta do espírito entre esplendores e misérias

O poeta brasileiro Adalberto de Queiroz vem se destacando por sua obra que reflete sua fé católica, estabelecendo diálogos com as tradições culturais ocidentais e orientais. Inspirado por autores renomados e pela complexidade dantesca, sua poesia transcende o devocional, explorando a liberdade espiritual e as questões existenciais. Como jornalista, Adalberto traz agudeza às suas crônicas culturais. A originalidade de sua expressão espiritual promete universalidade e profundidade, tornando-o um sujeito fascinante para uma entrevista no estilo do “Questionário Proust”.

A sequência de filme mais esperada de 2024 acaba de estrear na Netflix Divulgação / Netflix

A sequência de filme mais esperada de 2024 acaba de estrear na Netflix

A fictícia Lincoln City, cenário de “Code 8: Renegados — Parte 2”, é uma metrópole que canibaliza seus habitantes. Ao longo dos anos, cidadãos antes privilegiados graças a dons especiais como o de ligar aparelhos eletrônicos e provocar explosões por telecinesia, estão segregados. O diretor Jeff Chan e os corroteiristas Sherren Lee e Chris Pare destacam a controvérsia inaugural de uma revolução que foge a qualquer tentativa de cerceio.

O melhor filme que você verá esta semana acaba de estrear na Netflix Divulgação /BRON Studios

O melhor filme que você verá esta semana acaba de estrear na Netflix

“Um Pequeno Favor” tem o condão de equilibrar-se entre o drama, o mistério, a investigação de um crime quase óbvio — e frise-se o advérbio — e uma comédia que não se furta a assumir tons ridículos sempre que pode. Em mãos imprudentes, a audácia decerto degeneraria num arrastar sem fim de cenas que nem teriam graça nem empolgariam ninguém, mas Paul Feig tem tarimba o suficiente para lidar com as complicações de cada um desses gêneros, e em todas as cenas de seu filme é notória a sensação de que os elementos, um por um, encaixam-se de modo a fazer da história uma unidade assombrosamente coesa.

A melhor comédia romântica da Netflix é um remédio para a alma e vai tocar cada pedaço do seu coração

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Com “Alguém Especial”, a diretora-roteirista Jennifer Kaytin Robinson alcança a proeza de listar boa parte dos surrados chavões vistos em filmes como o seu e esgotá-los com a mesma habilidade, conferindo à narrativa precisamente a ideia de ciclos, ora findos, ora abandonados pelas mais diversas razões, remontando ao pensamento baumaniano — malgrado o filósofo nunca entre em cena. Mas não é necessário.