Tesouro europeu, na Netflix, vai te fazer sentir uma explosão de emoções e tocar cada canto da sua alma
Filmes como “Árvore de Sangue”, realizados sob esse padrão, se é que se trata de um padrão, podem ser, no mínimo, estimulantes, além de originais, claro. Histórias como a contada por Julio Medem encerram tamanho pluralismo que frustram muito menos a audiência, disposta a assumir essa impressão e avançar bravamente até a última cena. O espanhol vale-se de mecanismos os mais absurdos a fim de apresentar seus personagens, como que saídos de um híbrido dos contos do escritor argentino Jorge Luis Borges, tal é a atmosfera de desordem imanente a reger a trama.