A morte é sempre uma visita indesejada, mas quando se trata da morte de uma mulher de apenas vinte anos, em circunstâncias misteriosas e barbaramente violenta, essa intrusa precisa ser confrontada com o rigor necessário. A diretora Skye Borgman se presta a esclarecer e tornar pública uma história particularmente monstruosa em “A Garota da Foto”, relato de uma selvageria, mas também (e sobretudo) outra prova irrefutável da baixeza humana.
Alguns filmes são tão diferentes, excêntricos ou surreais que parecem um portal para outra dimensão. Uma vez que você liga a televisão, eles te transportam para um universo completamente novo e inimaginável que irá provocar uma explosão de emoções no seu peito. Medo, ansiedade, empolgação, estranhamento, tristeza ou alegria. É incrível o poder que um filme tem de nos arrebatar de nossos corpos e levar a vivenciar novas experiências.
Rancores por superar quase sempre são as experiências mais tóxicas da vida de alguém. Recordações de festas de aniversário ainda em tenra idade; almoços de domingo despretensiosos, mas tomados de afeto; eventos que remetem a uma família outrora feliz são capturados pelas lentes da amargura em “Vozes do Passado”, quando o diretor Jake Mahaffy evoca a ansiedade de uma mulher grávida para falar sobre abandono, emoções reprimidas e a influência do sobrenatural.
Nos últimos meses, a Netflix lançou uma grande leva de filmes que deixou os assinantes com muito conteúdo para se ocupar, especialmente neste mês de julho, em que algumas pessoas estão de férias. Há diversas produções novas na plataforma, de diferentes gêneros e que, com certeza, irão agradar a vários perfis de público. Se você quer saber o que há de melhor no momento para conferir no streaming, clique aqui!
Escolhas pouco diligentes implicam consequências irremediáveis — quando não francamente trágicas —, mesmo que se tenha todo o tempo do mundo. O plano de três jovens perdidos de uma cidade arruinada parece a única alternativa para livrá-los de uma vida sem nenhuma perspectiva, mas o que se vê é o oposto. “O Homem nas Trevas”, do uruguaio Fede Alvarez, brinca com alguns clichês do suspense, até que resolve falar sério. Aí é que seu filme começa.
