Perfil biográfico

Carolina de Jesus: a história da escritora favelada que foi traduzida em 13 países

Carolina de Jesus: a história da escritora favelada que foi traduzida em 13 países

O livro “Tempo de Reportagem — Histórias Que Marcaram Época no Jornalismo Brasileiro” (Leya, 287 páginas), de Audálio Dantas, que morreu em 2018, contém verdadeiras aulas de jornalismo. Além de reportagens clássicas, típicas do jornalismo literário, mas sem a pretensão típica de Truman Capote e Tom Wolfe, há textos introdutórios sobre como foram feitas. Recomendo vivamente “A nova guerra de Canudos”, “Povo caranguejo” e “O drama da favela escrito por uma favelada”.

Carlos Drummond de Andrade, a rosa que sobreviveu ao lodo do Brasil getulista, mas feneceu com uma tragédia íntima

Carlos Drummond de Andrade, a rosa que sobreviveu ao lodo do Brasil getulista, mas feneceu com uma tragédia íntima

Iconoclasta, provocador, fomentador de escândalos, mesmo sob a capa do mineiro sossegado, pai de família amoroso, funcionário público dedicado — e artista de gênio invulgar. Tudo o que Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) parecia querer da vida é que ela fosse mesmo besta, sem maiores preocupações, apesar de se ter de estar sempre atento à rosa que teima em florescer entre as muitas pedras do caminho.

Mario Quintana, o passarinho de canto triste da poesia brasileira, nascia há 115 anos

Mario Quintana, o passarinho de canto triste da poesia brasileira, nascia há 115 anos

O que seria do mundo sem a arte? O que seria da arte sem a poesia? O que seria da poesia sem Mario Quintana? Alegrete era pequena demais para as muitas ambições do menino Mario Quintana. Tanto que ele, como passarinho que era, bateu asas e voou logo. Foi cantar, aos 13 anos, em outra gaiola: no caso, um quarto do internato do Colégio Militar de Porto Alegre. Foi nesse ambiente nada lírico que começou a nascer o poeta, ao publicar seus verdes primeiros versos no suplemento literário dos alunos da instituição.

Ernest Hemingway: o gênio deprimido que viveu intensamente

Ernest Hemingway: o gênio deprimido que viveu intensamente

Ernest Hemingway (1899-1961) teve uma vida extraordinária. Nascido em Oak Park, subúrbio de Chicago, capital do Illinois, nos Estados Unidos, Hemingway escreveu páginas que entraram para a história da literatura universal, a exemplo do que se vê em “O Velho e o Mar”, sua obra máxima, vencedora do Pulitzer em 1953, e que conferiu ao escritor o Nobel, em 1954. A trajetória de Hemingway, passados sessenta anos de sua morte, merece ser celebrada ainda hoje, dia de seu aniversário de nascimento