Livros

7 livros que viraram filmes — mas que são muito melhores que eles

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Há um tipo particular de decepção que só o leitor sente: aquela que começa com expectativa — e termina em sala escura. Quando um livro que amamos é adaptado para o cinema, entramos com um pacto silencioso: algo será perdido, sabemos. Mas ainda assim esperamos que algo essencial sobreviva. Às vezes, sobrevive. Em outras, não apenas se perde — mas se dilui, se esvazia, se torna irreconhecível.

9 livros para quem está no fundo do poço — e quer (de verdade) sair de lá

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Nem sempre dá para fingir. Há dias — ou semanas, ou meses inteiros — em que a coisa desanda por dentro e por fora. A cabeça gira, mas sem eixo. A cama atrai como se fosse caverna. O espelho devolve um rosto que parece meio descolado da gente. E o pior não é o caos. É o silêncio. O de dentro, o de fora, o das mensagens que não chegam e das que você já não quer mais responder. A vida, assim, parece uma piada interna de mau gosto — da qual você não entendeu a graça e ainda por cima não sabe como sair.


6 livros que viraram a chave na vida de milhões — e podem fazer o mesmo por você

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Há livros que passam, leves, como quem não quer deixar marcas. Outros permanecem, mesmo sem barulho, como uma febre baixa que demora dias para ceder. E há ainda aqueles raros — os mais raros — que mudam alguma coisa que parecia já assentada. Não por oferecerem uma verdade absoluta, nem por trazerem soluções em frases sublinhadas. Mas porque deslocam. Eles tiram o leitor de onde ele estava — e, quase sem aviso, o colocam noutro ponto do mapa interior. Às vezes, um pouco mais perto de si. Às vezes, um pouco mais longe do desespero.

O livro que antecipa o vício dos cassinos online — e já destruiu milhões de leitores por dentro

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“O Jogador” é uma história sobre amores efêmeros e pequenas vinganças. Dostoiévski conheceu de muito perto o inferno de ter se tornado presa da jogatina, e neste suspense psicológico de sua fase intermediária tenta conduzir o leitor pelo dédalo de emoções contraditórias que o assaltaram durante uma viagem à Europa Ocidental. Para evitar problema com a lei, situa seus personagens na cidade fictícia alemã de Roletemburgo, trocadilho óbvio para designar um lugar corrompido pelo tilintar das fichas e pelo sobe e desce do baralho, expediente que faz a desgraça de todos eles.

Uma volta ao mundo em 12 livros que você (ainda) não leu — mas merecia ter lido

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O que une essas vozes — e são muitas: africana, ibérica, asiática, latino-americana — não é uma agenda, nem um estilo. É uma espécie de fidelidade. Ao detalhe. Ao que escapa. Àquilo que, de tão verdadeiro, mal pode ser dito. E por isso precisa ser narrado com estranheza, hesitação, beleza. Não são livros para serem “recomendados”. São livros que aguardam. Que ficam. À margem, mas pulsando.