Livros

Se começar um desses 7 livros, esquece: adeus sono, vida social e talheres

Se começar um desses 7 livros, esquece: adeus sono, vida social e talheres

Alguns romances não pedem licença. Entram pela porta da frente, desmarcam seus compromissos e passam a viver em você com cheiro, peso, rumor. São histórias que não toleram interrupções, que exigem o corpo inteiro, os olhos famintos e uma espécie de fé provisória. Durante a leitura, fome, sono e tempo tornam-se ideias vagas. Você esquece o talher, a chamada de vídeo, o nome da rua. Lembra apenas da próxima página. E da urgência de saber onde, afinal, isso tudo vai dar.

5 livros que são como facadas na alma (no melhor sentido)

5 livros que são como facadas na alma (no melhor sentido)

Há romances que não se leem impunemente. Não porque gritem, mas porque sussurram nos cantos mais fundos. Ninguém sai ileso de um sussurro certeiro. As páginas queimam devagar, como brasas escondidas sob a neve. Tocam a memória, a culpa, a ternura. E fazem isso com uma espécie de calma implacável, como se já soubessem onde dói. São livros que não pedem licença para entrar, e talvez nem para ficar. Obras que perfuram. Que não se apagam. Que ensinam, com silêncio, a arte de doer bonito.

4 romances insólitos, brilhantes e hilários de Juan Pablo Villalobos que valem cada milésimo de segundo do seu tempo

4 romances insólitos, brilhantes e hilários de Juan Pablo Villalobos que valem cada milésimo de segundo do seu tempo

Entre a sátira e o absurdo, há uma literatura que não pede licença para entrar. Ela invade, desestabiliza e, no fim, nos faz rir do que talvez devêssemos temer. Juan Pablo Villalobos escreve assim, como quem aponta o dedo para o ridículo, mas com elegância. Como quem entende que o riso, às vezes, é uma forma de resistência. Seus romances não entregam conforto. Entregam espanto. Com leveza de linguagem e acidez de olhar, ele revela o que há de mais sério no que parece apenas engraçado.

5 livros que só fazem sentido depois de duas garrafas de vinho e uma crise existencial

5 livros que só fazem sentido depois de duas garrafas de vinho e uma crise existencial

Nem toda leitura é para os dias de sol e juízo. Há livros que não se entregam ao leitor intacto, que exigem certa desordem, um desencaixe suave entre o que se pensa e o que se sente. São obras que não se abrem com pressa, nem com lucidez absoluta. Precisam de vinho, de um coração desarrumado, de uma noite sem rumo. E mesmo assim, não dizem nada claramente. São enigmas afetivos. Permanecem em silêncio até que o leitor vacile, escorregue, amoleça. E só então revelam sua fúria serena.

10 livros fundamentais da literatura russa, romena, húngara e tcheca — mas pouco conhecidos no Brasil

10 livros fundamentais da literatura russa, romena, húngara e tcheca — mas pouco conhecidos no Brasil

Há uma Rússia subterrânea que não se revela nos manuais. Entre revoluções e silêncios, surgem obras que escapam aos clichês do realismo grandioso e dos nomes canonizados. São livros que falam baixo, mas não menos fundo. Narrativas que desafiam o tempo, os regimes e o olhar estrangeiro. Abaixo da superfície de Dostoiévski e Tolstói, há um território de contos oblíquos, distopias suaves, sátiras letais e fabulações íntimas. Obras que moldaram o espírito russo contemporâneo e ainda esperam, pacientemente, para serem lidas com olhos novos.