Livros

10 livros brasileiros recentes que ninguém quer admitir que abandonou na metade

10 livros brasileiros recentes que ninguém quer admitir que abandonou na metade

Vamos encarar os fatos: abandonar um livro é uma arte tão silenciosa quanto um peido no elevador. A gente finge que nada aconteceu, mantém a coluna ereta e continua falando sobre a “força da escrita” com aquela cara de quem chegou ao epílogo com lágrimas nos olhos, e não parou em 23% no Kindle. Todo mundo tem aquele título que jurou amar, só não teve tempo ainda de terminar, há quatro anos. Não importa se foi por cansaço, confusão, narração experimental ou pura e simples distração (a geladeira piscou, né?), o importante é manter a pose.

7 livros tão chatos que são perfeitos para castigar adolescentes rebeldes

7 livros tão chatos que são perfeitos para castigar adolescentes rebeldes

Se você já teve que negociar com um adolescente rebelde, sabe que a diplomacia muitas vezes é inútil e o Wi-Fi cortado dura pouco. É preciso criatividade, ousadia, e, por que não, um certo toque literário de crueldade. Afinal, por que discutir por horas com um ser humano que responde com “tanto faz”, se você pode simplesmente impor como castigo a leitura integral, sem pular uma vírgula, de uma descrição geológica de 37 páginas?

7 livros que toda pessoa precisa ler antes dos 50

7 livros que toda pessoa precisa ler antes dos 50

Existem livros que chegam no momento certo e livros que só se compreendem plenamente após a vida já nos ter atravessado um pouco. Alguns precisam do passar dos anos para que suas palavras assentem e façam sentido. O que fica dessas leituras, na verdade, não é apenas o que dizem, mas o silêncio que provocam dentro de nós, redefinindo nossa relação com o tempo e a memória. Ler é reencontrar uma versão nossa ainda desconhecida, porém possível, desde que tenhamos coragem de permitir que essas leituras nos transformem.

7 livros para serem lidos, relidos e repassados

7 livros para serem lidos, relidos e repassados

Alguns livros são como aquele parente que aparece no almoço de domingo e nunca mais sai da cabeça: você até tenta esquecê-los, mas lá estão eles, espreitando nos seus pensamentos enquanto você lava a louça ou finge prestar atenção em uma reunião. Não estamos falando de leituras “boazinhas” ou “bonitinhas”, mas daquelas que têm o poder de deslocar o seu eixo existencial com a mesma sutileza de um caminhão desgovernado

Julio Cortázar é idolatrado por leitores que fingem gostar do que não entendem

Julio Cortázar é idolatrado por leitores que fingem gostar do que não entendem

De repente ficou óbvio, naquela roda de conversa sobre livros, que quase ninguém ali realmente entendia do que estava falando. Citavam trechos, referências cruzadas, páginas avulsas como cartas de baralho jogadas sobre a mesa, e alguém mencionou Cortázar, assim, sem aviso, e a conversa mudou de tom como se tivessem tocado num ponto sagrado. Cortázar virou aquilo, um santo literário estranho, desses que não se questiona nunca, porque questionar Cortázar é mostrar que você talvez não seja inteligente o suficiente para entrar no clube secreto dos leitores sérios. E no fundo, ele pensa agora, ninguém entendia nada mesmo.