Livros

Esses 6 livros brasileiros são tão chatos que deveriam substituir multa de trânsito

Esses 6 livros brasileiros são tão chatos que deveriam substituir multa de trânsito

Existem livros que arrebatam corações, despertam paixões e viram febre nas redes sociais. E existem outros que, com todo respeito, deveriam ser distribuídos em blitz da Lei Seca como punição educativa. Imagine o guarda rodoviário parando o infrator e, em vez de aplicar pontos na carteira, dizendo: “Infelizmente, senhor, o senhor vai precisar ler isso aqui”. É o tipo de correção que não só desestimula a reincidência como ainda contribui para o índice nacional de leitura, ou pelo menos para o de frustração literária.

7 livros que quase faliram suas editoras (mas viraram clássicos ou best-sellers depois)

7 livros que quase faliram suas editoras (mas viraram clássicos ou best-sellers depois)

Nem todo best-seller nasce rodeado de tapete vermelho e flashes. Muito pelo contrário: alguns dos maiores clássicos da literatura chegaram a quase afundar as editoras que apostaram neles, fazendo com que executivos suassem frio e até cogitassem jogar a toalha. Imagine só a sensação de publicar uma obra-prima que inicialmente vende menos que catálogo de enciclopédia em liquidação. É como plantar uma árvore que demora séculos para dar frutos, mas quando finalmente floresce, transforma toda a paisagem.

5 livros brasileiros que venderam mais no exterior do que no Brasil

5 livros brasileiros que venderam mais no exterior do que no Brasil

Há quem diga que santo de casa não faz milagre. No caso da literatura brasileira, às vezes parece que a estante de casa também não faz muita questão. Enquanto alguns autores lutam para ser notados no próprio bairro, suas obras atravessam oceanos, são debatidas em universidades estrangeiras e ganham edições caprichadas em línguas que mal conseguimos pronunciar. É como se o Brasil dissesse: “vai, mas não me chama de mãe”.

Recorde insano: este livro tem uma única frase com mais 1.280 palavras (e você achava que escrevia demais)

Recorde insano: este livro tem uma única frase com mais 1.280 palavras (e você achava que escrevia demais)

A frase se arrasta como um rio que esqueceu de desembocar no mar, cresce em redemoinhos que se repetem, que se ampliam, que retornam, como se a linguagem em si tivesse sido lançada ao delírio de narrar sem parar, um balbucio ritmado, controlado pela angústia da memória e pela obstinação da culpa, enquanto o leitor, coitado, já perdeu a conta das vírgulas e dos sujeitos, já desistiu de encontrar o verbo principal, mas segue, hipnotizado por esse fluxo que não flui, esse tempo que não passa, essa frase que parece escrita por alguém que nunca mais dormiu.

O livro que mais pessoas mentem já ter lido

O livro que mais pessoas mentem já ter lido

Entre páginas de papel fino e letras miúdas, como se desenhadas a lápis numa tarde sonolenta de domingo, repousa um dos livros mais mencionados e menos verdadeiramente lidos do mundo. Fala-se muito nele, nas mesas dos cafés literários e nas conversas informais que fingem casualidade, mas ninguém admite francamente o abandono precoce, a incompreensão das primeiras linhas, a dificuldade em avançar além do ritual memorável do chá e da madeleine. Parece haver um acordo tácito, um pacto discreto entre leitores imaginários e páginas nunca plenamente abertas.