Bula conteúdo

7 passos básicos para se escrever um livro

7 passos básicos para se escrever um livro

Para se fazer literatura é preciso sujar as mãos de lama e sangue, visto que prosa de ficção de gabinete entendia o Leitor de tal maneira, que, decerto, o obriga a abandonar o livro sem pudor ou hesitação. Logo, o romance (ou o conto) deve ser feito de paixão, intrigas, perfídia, reticências, pus e lágrimas. Destarte, a matéria-prima da literatura de ficção é o espanto orquestrado pelo autor, como se fosse uma sinfonia desenfreada sob a batuta da verossimilhança.

A geleia da Shakira Foto / Frederic Legrand

A geleia da Shakira

Graças a deus apareceu a Shakira para a gente poder dar palpite na vida dos outros e parar de pensar nos nossos problemas. Dizem que ela chegou em casa um dia, abriu a geladeira e reparou que a geleia de morango estava abaixo do que havia deixado quando saiu. Eu achei estranho ela saber exatamente quanta geleia tinha no pote, fiquei imaginando ela marcando com um pilot no pote o nível da geleia, antes de sair de casa, algo que eu achava que só as tias chatas faziam.

Carta aberta à Academia Sueca: por um Nobel póstumo a Guimarães Rosa Foto / Luis War

Carta aberta à Academia Sueca: por um Nobel póstumo a Guimarães Rosa

A partir da restauração do regimento organizacional sobre critérios e regras de galardão e homenagem, recomenda-se, aos responsáveis pelo regulamento do Nobel de Literatura, que se ampliem e modernizem os parâmetros de concessão das benesses também aos autores já falecidos, a partir da criação da categoria de premiação póstuma, sob forma de correção das discrepâncias com os recém-preteridos escritores Amós Oz e Philip Roth, por exemplo.

A Morte é uma caipira que canta sertanejo universitário

A Morte é uma caipira que canta sertanejo universitário

Tem muita gente por aí sonhando com a plaquinha, inclusive e principalmente em vida. Muitos coadjuvantes que passam a vida tirando selfies desfocadas, se sentido protagonistas. Quase artistas cheios de glórias municipais com poses de internacionais. Os piores talvez sejam justamente esses que fazem viagens internacionais e continuam sendo jecas-tatus dentro e fora de nossas fronteiras, nunca aprendendo nada. Que tédio dessa gente!

Eu e a minha impressora

Eu e a minha impressora

Eu me dou bem com a maioria dos aparelhos eletrônicos. Sou amigo do meu celular, que me acompanha o dia inteiro em todos os lugares que vou e nunca reclama. Gosto do meu laptop, que geralmente faz o que eu quero e não dá muitos palpites. Não tenho grandes problemas com o meu computador de mesa, que não tem ciúmes por eu ultimamente estar usando mais o laptop do que ele. Mas a minha relação com a impressora é bem problemática.