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5 livros de John Fante para descobrir o autor mais importante que você ainda não leu

5 livros de John Fante para descobrir o autor mais importante que você ainda não leu

Num balcão estreito, entre lançamentos de temporada e romances de aeroporto, um pequeno grupo de leitores encontra nos livros de John Fante uma mistura incômoda de fome, fé e ressentimento social. Reeditado no Brasil, alçado a influência confessa de Bukowski e reorganizado pela Black Sparrow Press, o autor ítalo-americano reaparece como cronista da ambição fracassada.

COP 30 e segurança mundial: o que podemos aprender com Belém

COP 30 e segurança mundial: o que podemos aprender com Belém

A COP 30, em Belém, terminou sem mencionar o fim dos combustíveis fósseis e explicitou um impasse político mais profundo: instituições internacionais presas ao modelo de nações soberanas, incapazes de responder a riscos realmente globais, como aquecimento climático e tecnologias perigosas em rápida expansão cotidiana no planeta. Este texto propõe olhar para a arquitetura do poder mundial, questionar os limites da ONU e discutir por que a humanidade precisa de novas formas de governança planetária realmente eficaz e vinculante.

Os cinco sentidos no Brasil

Os cinco sentidos no Brasil

Os seres humanos utilizam os seus cinco sentidos o tempo todo, mas o brasileiro tem a visão, a audição, o tato, o paladar e o olfato muito mais apurados do que as pessoas de outros lugares do mundo. É que, por aqui, os cinco sentidos são testados o tempo todo e sofrem cargas muito mais pesadas. Olha só como funcionam as nossas percepções sensoriais.

James Joyce ao microfone: o registro histórico em que o autor lê um trecho de Finnegans Wake

James Joyce ao microfone: o registro histórico em que o autor lê um trecho de Finnegans Wake

Gravada em agosto de 1929, em um estúdio ligado à Orthological Society, em Cambridge, a leitura de “Anna Livia Plurabelle” por James Joyce é um dos raros registros sonoros do autor. Hoje o áudio reaparece em gravações relançadas e arquivos digitais, aproximando leitores de um Work in Progress que mais tarde se chamaria “Finnegans Wake” e oferecendo pistas sobre como o escritor entendia ritmo, sotaque e humor na própria invenção verbal, muito além da imagem solene criada pela crítica posterior.

Silviano Santiago e a escrita da vida

Silviano Santiago e a escrita da vida

As biografias viraram um gênero de altíssimo sucesso de vendas e, ao mesmo tempo, de uma obviedade constrangedora. O que mais se vê são as narrativas de vencedores, homens exemplares. As trajetórias de quem começou do nada, superou dificuldades, venceu traumas, foi abusado na infância, sofreu maus-tratos e, no fim, alcançou alguma forma de redenção. Os enredos se repetem. Existe também o outro extremo: as biografias de figuras execráveis, escritas para recuperar o lado humano delas.