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Morre Régis Bonvicino, um dos maiores poetas brasileiros contemporâneos, aos 70 anos

Morre Régis Bonvicino, um dos maiores poetas brasileiros contemporâneos, aos 70 anos

A literatura brasileira perdeu um de seus nomes mais originais e inventivos. Régis Bonvicino, poeta pós-concreto e magistrado aposentado, morreu aos 70 anos após sofrer uma queda em Roma. Dono de uma obra marcada pela inovação e profundo diálogo com autores como Drummond, João Cabral e os concretistas, Bonvicino traduziu brilhantemente poetas como Oliverio Girondo e Jules Laforgue. Autor inquieto e crítico refinado, ele buscou em Roma inspiração na obra de cineastas como Rosselini e Pasolini. Com sua morte, fica uma produção poética sólida, em constante reinvenção, à espera do reconhecimento pleno por sua originalidade e lucidez criativa.

O melhor vinho brasileiro de 2025

O melhor vinho brasileiro de 2025

O vinho Maria Maria Isabela Syrah 2023, produzido na Fazenda Capetinga, localizada em Boa Esperança, no sul de Minas Gerais, alcançou destaque mundial ao conquistar a medalha de ouro na 22ª edição do Decanter World Wine Awards (DWWA). O vinho mineiro recebeu 96 pontos, a pontuação mais alta já obtida por um vinho brasileiro nessa competição, considerada a mais rigorosa e influente do mundo. Produzido com técnicas modernas como a dupla poda, fermentação prolongada e amadurecimento cuidadoso em garrafa, o Isabela Syrah representa um avanço significativo para a vitivinicultura nacional, fortalecendo a imagem da região mineira como produtora de vinhos finos.

Novas palavras novas

Novas palavras novas

Como todos sabem, a língua é viva e, por conta disso, novas palavras surgem todos os dias, principalmente nas redes sociais. Se você quer continuar sendo um cara atualizado e por dentro de tudo que acontece, não pode desconhecer as novas expressões que surgem diariamente com seus novíssimos significados. Com o intuito de ajudar, aqui vai uma lista com a última palavra em matéria de novas palavras que apareceram ontem na Internet.

O encontro de Otto Maria Carpeaux com Franz Kafka, em 1921

O encontro de Otto Maria Carpeaux com Franz Kafka, em 1921

Kafka não se impõe. Ele se infiltra. Não pela porta da frente, mas pela ombreira roída da linguagem. É assim que ele entra na vida de Carpeaux: como ruído, como nome mal ouvido, como presença que escapa. Nada de encontros luminosos ou frases memoráveis. Um erro fonético. Uma voz falha num salão abafado. Um exemplar dado como troco por um pagamento nunca feito. Historiadores podem discutir os fatos, levantar datas, questionar nomes. Mas há coisas que só a literatura registra com precisão: o que não foi dito, o que não foi lembrado, o que não se pode provar.

A literatura como castigo: a arte de dizer pouco com muitas palavras

A literatura como castigo: a arte de dizer pouco com muitas palavras

Não, não era sobre “Homens Elegantes” (2016) a sinopse publicada pela Bula anteontem, mas este artigo é. O romance histórico do gaúcho Samir Machado de Machado talvez seja um dos livros mais pretensiosos já publicados, ainda que, reconheço, Machado de Machado seja digno de nota pelo esforço em misturar sátira, crítica ao colonialismo e uma reflexão sobre as diversas formas de masculinidade. A suposta elegância de Machado de Machado é a desculpa perfeita para falar muito e dizer pouco, uma maneira garrida de mistificação.