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Riobaldo nas quebradas

Riobaldo nas quebradas

O romance “Grande Sertão: Veredas” (1956), de Guimarães Rosa, é uma obra intraduzível no sentido amplo da palavra. Não há outras palavras para dar conta dessa história — só as do autor. As tentativas de transpor a escrita rosiana para outros meios falharam ao longo dos tempos. Foi o caso da primeira versão para o cinema em 1965. Vinte anos depois, veio uma série de televisão com atores e atrizes famosos da TV Globo — hoje o resultado não parece de todo ruim, mas isso pouco importa.

A Última Tentação: a obra-prima que consagrou Nikos Kazantzákis

A Última Tentação: a obra-prima que consagrou Nikos Kazantzákis

Nikos Kazantzakis oferece uma visão profundamente humana e complexa de Jesus, desafiando as concepções tradicionais com um retrato que mescla divindade e humanidade. Martin Scorsese, capturando a essência dessa narrativa, transformou-a em um filme que explora os conflitos internos e as tentações enfrentadas por Jesus de maneira única e provocativa. O filme não apenas retrata um Jesus que luta com sua missão e identidade, mas também apresenta um diálogo intenso entre fé e dúvida, encarnação e espírito. Esta abordagem, rica em simbolismo e questionamentos teológicos, oferece uma perspectiva rara sobre a figura mais enigmática da história.

Mais do que a saudade, o que mata mesmo é a falta de intepretação de texto

Mais do que a saudade, o que mata mesmo é a falta de intepretação de texto

Que falta nos faz a máfia das loterias. A fraude nas bilheterias. A bola chutada para o mato quando o jogo era de campeonato. Faz tempo que a seleção brasileira não ganha um título mundial. Também pudera. Queria ver de novo aquele futebol moleque nos pés dos craques milionários. O VAR está matando o futebol. O fair play também. Que saudade do overlapping. Da lapada do sargento. Da fumaça e da asfixia.

Kerouac: perspectiva sobre a Literatura Beat com Visões de Cody

Kerouac: perspectiva sobre a Literatura Beat com Visões de Cody

Ao mergulhar nas páginas de “Visões de Cody” de Jack Kerouac, encontrei-me em uma São Paulo vibrante e multifacetada, que transformou minha compreensão da literatura beat. Nesta metrópole pulsante, as palavras de Kerouac ecoaram com uma ressonância nova e intensa, revelando camadas de significado anteriormente ocultas. A cidade, com sua diversidade e energia caótica, tornou-se o cenário perfeito para explorar a prosa espontânea e as jornadas existenciais descritas pelo autor. A experiência de ler Kerouac em São Paulo foi uma revelação, iluminando a verdadeira essência do movimento beat e o gênio literário por trás dele.