Suspense psicológico da Netflix vai fazê-lo se contorcer no sofá enquanto gela sua espinha
Sem medo de ser tachado de inusitado, exótico, hermético, “A Ligação” coloca um pé no noir e outro na ficção científica, e consegue a proeza de manter o eixo narrativo límpido, trabalhando a personagem central sem a pressa que se depreende de outras produções do gênero, muitas igualmente da Ásia. Lee Chung-hyun é uma criança numa loja de doces, brincando ao mesclar ingredientes do terror clássico com elementos mais oxigenados, o que confere ao argumento de que parte, meio batido, a originalidade necessária.