As plataformas de streamimg revolucionaram o mundo audiovisual ao trazer para seus catálogos filmes que saíram a pouco tempo das salas de cinemas e que estavam restritos às TVs pagas ou serviços de aluguel e vendas online. Para ajudar os leitores com o melhor do mundo cinematográfico, A Revista Bula fez uma seleção com alguns filmes recentes, aclamados por crítica e público, e que agora estão disponíveis na biblioteca da Netflix. Destaques para “Madres Paralelas” (2021), de Pedro Almodóvar, e “Era uma Vez em… Hollywood” (2019), de Quentin Tarantino. Os títulos disponíveis na Netflix estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não seguem critérios classificatórios.
Após a fotógrafa profissional Janis conhecer Arturo, um arqueólogo forense, em um ensaio para uma revista, eles voltam a trabalhar juntos na escavação de uma vala comum em uma aldeia. Logo os dois embarcam em um caso apaixonado, embora Arturo seja casado. Janis engravida. Na sala de parto, ela conhece Ana, uma adolescente problemática, cuja gravidez é igualmente acidental. A amizade entre elas continua para além das paredes do hospital e se torna íntima. Tudo muda quando Janis descobre que suas filhas foram trocadas na maternidade.
Em “Era uma Vez em… Hollywood”, Quentin Tarantino declara seu amor ao cinema valendo-se da velha máxima que diz que quem desdenha quer comprar. No filme, o diretor tece loas à fantasia vendida pela indústria cinematográfica e às muitas falhas humanas cometidas ao longo da produção de uma película numa Hollywood cheia de histórias nada edificantes, um enredo que prima por chocar sem querer propor anticlímax ou reviravoltas inesperadas. Ou seja, este não é um filme previsível como pode sugerir o título, nem calculado como muitos de Tarantino, que já merece crédito por desconstruir clichês ao abordar, por exemplo, a complexidade do protagonista Rick Dalton, galã de faroestes e filmes de ação em decadência, sobre quem firma a dicotomia entre o velho ideal masculino e os conflitos interiores de um artista sensível e inseguro.
Ephraim Winslow é contratado como assistente de um faroleiro, chamado Thomas Wake. O trabalho é árduo, o tempo é ruim e Wake se mostra um chefe desprezível e autoritário, que não permite a entrada de Winslow no farol superior. Quando uma gaivota aparece e começa a atormentar o recém-chegado, trazendo maus presságios, coisas sombrias e misteriosas começam a acontecer.
Em um mundo pós-apocalíptico, uma família tem que viver em completo silêncio para evitar ser devorada por monstros que caçam por meio do som. A família se comunica por linguagem de sinais e encontra maneiras engenhosas de ludibriar as criaturas demoníacas cegas com o objetivo de permanecer viva. O problema é que logo eles terão de enfrentar um desafio: a mãe está grávida de um bebê prestes a nascer.