12 filmes de natal que Papai Noel não acredita

12 filmes de natal que Papai Noel não acredita

Costumamos relacionar filmes natalinos com enredos belos e edificantes. “A Felicidade Não se Compra” (1946), de Frank Capra, talvez seja o maior clássico do gênero. Há décadas assisti-lo é programa obrigatório para muitas famílias americanas. Mas existe também as duas versões de “O Milagre da Rua 34”, uma de 1947 e outra de 1994, além de “A Rena do Nariz Vermelho” (1964. E muitos outros. Mas como cada natal é um natal, eventualmente a fórmula sai diferente e podem render obras cínicas, críticas ou politicamente incorretas.

Um dia o mundo há de acordar nas mãos de uma criança que dorme

Um dia o mundo há de acordar nas mãos de uma criança que dorme

O estadista sobe ao plenário de um importante encontro de líderes mundiais com um nó na garganta. Um instante atrás, antes de deixar sua casa rumo à rodada de negociações repleta de homens e pautas que definirão a sorte de milhões de pessoas sem rosto e sem nome, ele tinha visto seu filho pequeno dormindo. A lembrança de sua cria descansando segura, tranquila, alimentada e aquecida ocupara sua cabeça durante todo o percurso até o auditório onde a imprensa internacional se acotovela ansiosa.

Crescer é aprender a dizer adeus para certas coisas

Crescer é aprender a dizer adeus para certas coisas

Aprende-se a viver mais de mansinho, a morrer sem estardalhaço, a trocar a costumeira arrogância por duas doses de humildade. A trancar mentiras feias nas gavetas da consciência. Aprende-se a buscar rotinas mais éticas, um corpo mais harmonioso, relações mais mágicas e férteis, no amor e no trabalho. Aprende-se a dançar um tango vertiginoso, embebido em estrógenos e testosteronas que circulam sem parar pelos salões da tentação.

Os números governam o mundo

Os números governam o mundo

O mês de agosto do ano que vem terá características prodigiosas: dele constarão cinco sextas-feiras, cinco sábados e cinco domingos. Segundo os versados em calendários, essa conjunção de fatores ocorre somente a cada 823 anos. Portanto, nós que estamos passando pela aventura de viver nos tempos de hoje, jamais teremos a oportunidade de presenciar esse fenômeno outra vez.

Canto de gratidão àquele que parte e de boas-vindas àquela que chega

Ele, o velho pássaro negro que passara a vida preso na gaiola apertada de uma varanda ridícula olhando a vida lá fora, do alto de sua casa minúscula, suspensa e entupida de papéis e sombras, roupas e móveis, sonhos e esperanças, achados e perdidos. Ele agora está livre de olhar o mundo de dentro das suas grades. Livre para estar com aqueles que caminham lá embaixo. Livre para esperar a menina de Aquário que vive em outra terra. Ele agora está livre. Fly, blackbird. Fly.