Autor: Edival Lourenço

Carlos Drummond de Andrade: a eternidade faz 121 anos

Carlos Drummond de Andrade: a eternidade faz 121 anos

Nestes tempos de excesso de celebridades e de escassez de artistas, Carlos Drummond de Andrade é um vulto consistente que pontua com seu facho de luz o horizonte poético da língua portuguesa. As comemorações do Dia D de Drummond são sem sombras de dúvida um marco que ajuda a fixar a imagem do poeta e a disseminar sua obra no presente e na perspectiva das gerações futuras. “E como ficou chato ser moderno. Agora serei eterno. Eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo. Mas com tamanha intensidade que se petrifica…”

10 atitudes típicas de um viciado em livros

10 atitudes típicas de um viciado em livros

Dizem que a internet está prestes a aniquilar os livros físicos. Mas, espere! A realidade é que o número de fanáticos por livros está aumentando exponencialmente. Parece que o fascínio literário provoca sintomas parecidos com os de uma abstinência de café superdimensionada. Aqui está uma lista bem-humorada e (pasme!) fundamentada na realidade sobre dez hábitos típicos dos verdadeiros bibliófilos.

Jair

Jair

E agora, Jair? A mamata acabou, seu brilho ofuscou, o povo tossiu, sua bolha furou, e agora, Jair e agora nenê você sem renome só zomba dos outros, e nunca fez versos, não ama, não presta e agora, Jair? Leva essa mulher, também seu discurso, bota num carrinho, desses de bebê, sacode pra lá, bem longe sacode, seu tempo passou, o voto não veio, o golpe não veio, milícia não veio, nem a autocracia.

A riqueza do mundo e a herança dos otários

A riqueza do mundo e a herança dos otários

Homo sapiens, este bípede implume, mamífero por condição e pretensioso de nascença, é um animal encantador, que se diferencia de toda bicharada pelo o uso da razão e pelo porte da moralidade. E é ao mesmo tempo um tanto sinistro, exatamente por ser moral e dotado de raciocínio e se negar a usar essas faculdades praticamente exclusivas para se resguardar como espécie, neste momento da história em que toda a fauna humana passeia perigosamente numa frágil e movediça passarela sobre os horrores de um abismo.

Loucura nossa de cada dia

Loucura nossa de cada dia

Imaginemos a vida como um ser único e universal e que faz uso de todas as unidades biológicas para manter-se a si mesma. A vida que me anima, que move uma ameba, que sustenta um vegetal seria a mesma. Cada ser, cada unidade metabólica é apenas o receptáculo da energia da vida. Assim, todos os movimentos dos seres vivos seriam no sentido de manter viva a chama da vida.