O livro mais perturbador da história nasceu em 1866 — e ainda assombra leitores em 2025

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Dostoiévski é pop, ou, melhor, Dostoiévski continua pop. De quando em quando, o russo sai do ostracismo a que a ignorância pós-moderna o condena e vira tema de filmes, peças de teatro, letras de músicas, exposições — ainda que nem sempre à altura de seu gênio. Dostoiévski talvez seja dos escritores mais aferrados à dúvida de que se tem conhecimento, e tudo nele remonta a incertezas atávicas, as mesmas que sustentam e arrasam o espírito do homem desde o princípio dos tempos. Obras-primas a exemplo de “Crime e Castigo” podem aparentemente sumir, mas voltam antes do que se espera, ainda mais vigorosas, porque sempre há de existir em alguma parte uma alma que sofre.

5 livros que mudam o rumo de uma vida — e nenhum deles tem mais de 150 páginas

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Há livros que chegam tarde demais. Quando já aprendemos a sobreviver. Quando nos tornamos hábeis demais em fingir que não sentimos. A esses, agradecemos com reservas — como quem olha para trás e reconhece algo que teria feito diferença, mas agora… agora talvez seja tarde. Há outros, porém, que chegam como um corte. Discretos, finos, afiados. Não fazem alarde. São pequenos o bastante para caber no bolso, curtos o suficiente para serem lidos em uma tarde silenciosa. E, ainda assim, têm o poder de alterar o eixo — não do mundo, mas do que sentimos sobre ele.

6 livros tão belos e brutais que você vai desejar nunca tê-los lido — e, ainda assim, desejar relê-los para sempre

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Há livros que nos acolhem. Outros, nos empurram. E há os que fazem as duas coisas ao mesmo tempo — sem nos dar tempo para entender o que, afinal, sentimos primeiro. São obras que se aproximam devagar, quase com delicadeza, mas logo rasgam algo por dentro, como quem abre uma carta antiga que não se queria mais ler. Porque sabíamos. Sabíamos que doeria. Mas abrimos mesmo assim.