5 livros que são ótimos… como desculpa pra cochilar

5 livros que são ótimos… como desculpa pra cochilar

Nem todo livro precisa ser um furacão emocional, uma catarse poética ou um tiro no meio da alma. Às vezes, o que a gente quer mesmo é um bom pretexto para fechar os olhos no meio da tarde, sem culpa nem justificativa. E nada mais nobre do que recorrer à literatura pra isso: você se acomoda no sofá, abre uma obra com pose de quem está prestes a desvendar os mistérios da existência… e simplesmente apaga no terceiro parágrafo, com o livro caindo em câmera lenta no peito. É quase uma performance artística.

5 livros que parecem inventar um idioma só pra te emocionar

5 livros que parecem inventar um idioma só pra te emocionar

Alguns livros não falam português, falam sentimento traduzido em gramática própria. E não estamos falando de errinho de digitação ou autor experimental tentando reinventar a roda com três vogais e meio dicionário. Estamos falando de obras que criam um idioma interno, secreto, costurado com a agulha da emoção, onde a palavra “pai” não é só um substantivo, é uma ferida, um grito, uma reza. O verbo “amar” já não cabe no dicionário, precisa de nova conjugação, novos tempos verbais: amar-eu-quase-morro, amar-ainda-dói, amar-não-cabe-no-infinito.

7 livros que mereciam trilha sonora de brega funk

7 livros que mereciam trilha sonora de brega funk

Atenção, senhoras e senhores, pois esta lista vem com grave risco de você querer dançar agarrado com um livro no meio da sala. Sim, porque há histórias que pedem mais que uma trilha sonora clássica e orquestrada, elas imploram por batidão. Quando a protagonista sofre, é pra tocar com grave distorcido. Quando o personagem principal se humilha por amor, a gente quer um refrão chiclete gritando “eu fiz tudo por você e você nem tchum”.

Podcasts são a nova forma de parecer inteligente sem precisar ler nada

Podcasts são a nova forma de parecer inteligente sem precisar ler nada

“A vida é breve, a arte é longa, o tempo é afiado; tentar é arriscado, julgar é difícil”. Nesses cinco apontamentos Hipócrates (460 a.C. — 377 a.C.) foi de uma precisão de bisturi, insinuando ainda que há um atalho entre o tempo cronológico, finito, e a eternidade, que perscruta-nos a todos. Ser culto já foi ter uma noção ainda que elementar dos clássicos, pensamento inovador, capacidade analítica; hoje, saber que influenciador digital procurar e lembrar os episódios que mais viralizaram é o suficiente. Por trás do fenômeno esconde-se uma modalidade bastante peculiar de ignorância, a ignorância autoritária.

5 livros para quem tem a alma velha, o humor ácido e a playlist de jazz

5 livros para quem tem a alma velha, o humor ácido e a playlist de jazz

Sabe aquela sensação de estar preso num corpo jovem, mas com a alma de quem reclama da luz acesa, prefere carta a mensagem de voz e acha que a decadência do mundo começou com a invenção do emoji? Pois é. Se você já tentou explicar ironia pra um grupo no WhatsApp e foi bloqueado por “energia negativa”, talvez seja hora de parar de lutar contra sua natureza e abraçar sua essência de alma velha. E não, isso não é um xingamento, é um elogio, principalmente se sua playlist inclui Coltrane, sua bebida preferida é vinho tinto seco e você já leu algum russo por vontade própria.