A série brasileira mais aguardada de 2025, dirigida por Heitor Dhalia, estreou na Netflix Marcos Serra Lima / Netflix

A série brasileira mais aguardada de 2025, dirigida por Heitor Dhalia, estreou na Netflix

O jogo do bicho jamais teria chegado tão longe sem a ajuda muito bem-remunerada de agentes da lei. “Os Donos do Jogo” arranha o tema, preferindo ater-se às disputas por território entre dois clãs fictícios de gângsteres, os Fernandez e os Guerra. Concebida e dirigida por Heitor Dhalia, a nova série brasileira lançada pela Netflix tenta dar algumas respostas para o alcance orgânico das atividades da máfia genuinamente nacional, gênero de ilicitude tida por mais suave, tanto que recebe da lei a deferência de ser chamada de contravenção. Mas não vai além da espuma.

5 livros encantadores e inesquecíveis, que vão morar no seu coração — e ficam pra sempre

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Alguns livros batem à janela em noite de vento. A mesa está posta de modo precário, a luz da cozinha insiste, a chaleira respira. Eles não pedem licença, apenas encostam a cadeira e prestam atenção aos objetos: uma chave esquecida, um casaco pendurado, um retrato que desbotou. A voz que conduz essas páginas não grita; encosta. O leitor reconhece o instante em que a memória acende. Há um campo de força discreto: passos no corredor, um copo d’água, o rumor que não passa.

Ficção científica no Prime Video vai te fazer pensar duas vezes antes de mexer no celular Divulgação / Vodorod

Ficção científica no Prime Video vai te fazer pensar duas vezes antes de mexer no celular

Existe um gênero à parte dentro da ficção científica russa contemporânea: o blockbuster patriótico que se fantasia de crítica ao imperialismo alheio enquanto reforça, sem pudor, o seu próprio. “Incursão Alienígena”, de Fedor Bondarchuk, continuação direta de “Atração”, é o exemplo mais vistoso dessa tendência. Em sua superfície de titânio, ele é um espetáculo de explosões, naves monumentais e sequências militares que parecem ter sido coreografadas com a precisão de um desfile do Dia da Vitória.

Meryl Streep e Uma Thurman em um romance delicioso, inteligente e hilário — o filme que vai curar o seu mau humor Divulgação / Universal Pictures

Meryl Streep e Uma Thurman em um romance delicioso, inteligente e hilário — o filme que vai curar o seu mau humor

Em “Terapia do Amor”, dirigido por Ben Younger, Meryl Streep interpreta uma terapeuta que enfrenta um dilema ético ao descobrir que a paciente vivida por Uma Thurman se apaixonou por seu filho, papel de Bryan Greenberg. A comédia romântica ambientada em Nova York examina com leveza e desconforto o entrelaçamento de ética, desejo e maternidade. O filme observa o amor como conflito essencial da experiência humana, mais voltado à introspecção que à fantasia.