Baseado em livro com mais de 18 milhões de cópias vendidas, obra-prima do cinema nacional está na Netflix
Nos 1960, a violência no Brasil já dispunha de uma ampla rede de vasos comunicantes entre bandidos e as autoridades policiais. O nascimento dos esquadrões da morte acaba em segundo plano em “Lúcio Flávio: Passageiro da Agonia”, mas nem por isso se pode dizer que este não seja um filme-denúncia, cuja vocação de registro sociológico não vibre a cada cena, feita do amálgama de crueza e lubricidade com que se entende muito da natureza do Brasil.