Autor: David Mandelbaum

Presídios de Minas Gerais proíbem a entrada de… literatura?

Presídios de Minas Gerais proíbem a entrada de… literatura?

É isso mesmo. De acordo com a reportagem do jornalista Leandro Aguiar, publicada na “Agência Pública” no final do mês passado, alguns presídios de Minas Gerais não estão permitindo a entrada de literatura. A matéria começa com um episódio representativo da situação: uma mãe leva de presente para o filho um exemplar de “Os Velhos Marinheiros”, de Jorge Amado. Um agente penal veta a entrada da obra e explica que só pode entrar autoajuda e a Bíblia. Nada de literatura.

Sovietistão: o livro que desvenda a Ásia Central

Sovietistão: o livro que desvenda a Ásia Central

A obra de Fatland — cujo nome completo é: “Sovietistão. Uma viagem pelo Turcomenistão, Cazaquistão, Tadjiquistão, Quirguistão e Uzbequistão” — veio com a finalidade de trazer mais compreensão para esse verdadeiro “aftermath” do experimento soviético. Equipada apenas com o seu russo fluente, Fatland percorre os cinco “istãos” (o sufixo vem do persa e significa “lugar” ou “terra”) que um dia compuseram a antiga Rota da Seda, relatando suas experiências e impressões com uma desenvoltura de romancista, não obstante a presença maciça no texto de dados históricos, geográficos e políticos sobre a região.

George Orwell explica por que escrevemos

George Orwell explica por que escrevemos

Em 1946, na quarta e última edição da “Gangrel”, os editores J.B.Pick e Charles Neil solicitaram a alguns escritores que explicassem as razões que os fizeram escrever. Orwell respondeu com o envio do ensaio “Por que escrevo”. Eram onze páginas que logo se tornaram clássicas — e que, por si só, justificaram a existência da Gangrel. Nele, o autor de “A Fazenda dos Animais” revela que desde muito pequeno sabia que devia se tornar um escritor.

O livro que Emil Cioran escreveu para não se suicidar

O livro que Emil Cioran escreveu para não se suicidar

Emil Cioran, um dos filósofos mais pessimistas a caminhar sobre a terra, escreveu “Nos Cumes do Desespero” em 1933, aos 22 anos, época em que ainda vivia na barroca Sibiu, capital do extinto Principado da Transilvânia. A obra foi concebida em meio às crises de insônia que atormentariam o autor até seus últimos dias em junho de 1995. O caminhar foi uma solução que o escritor encontrou para impedir que a insônia o enlouquecesse.

O filme, ovacionado por dez minutos no Festival de Cinema de Veneza, está no Prime Video Divulgação / Elite Filmes

O filme, ovacionado por dez minutos no Festival de Cinema de Veneza, está no Prime Video

Certos acontecimentos na vida de uma pessoa são tão brutais que a levam a não desejar nada além de uma dose generosa de cianeto. Por sorte, essa não foi a escolha do protagonista de “O Pássaro Pintado”. Baseado no romance homônimo de Jerzy Kosiński (1965), o filme foi lançado em 2019, sob a direção de Václav Marhou, e relata a história de um menino judeu que é enviada por seus pais para a casa de uma tia em um lugar não definido do leste europeu, na esperança de poupá-lo do horror dos campos de concentração.