Queria apagar da memória só pra poder ler de novo — 5 experiências literárias únicas
Há livros que não se leem — atravessam. E quando terminam, algo em nós termina também, ou começa, ninguém sabe ao certo. São obras que não se esgotam em sua forma, nem na memória: elas se alojam em silêncio, contaminam os dias, espreitam os gestos mais banais. Lê-las de novo é possível, claro. Mas não é disso que se trata. O que se quer, de verdade, é uma chance absurda: perder completamente a lembrança de tê-las conhecido. E então reencontrá-las. Como quem ama pela primeira vez.