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“Dezessete”, o drama que registra o difícil amadurecimento de um garoto espanhol, nota a desarmonia entre intenção e a vida como ela é, mas o diretor Daniel Sánchez Arévalo tem seus truques para tornar a abordagem bem menos sombria. Sem enveredar para pregações nesse ou naquele viés, Arévalo deixa fluir um enredo caudaloso, mas orgânico, que pode muito bem se abater sobre o cotidiano da mais honrada das famílias.

O drama-terror-gore “Cam”, de Daniel Goldhaber e Isa Mazzei é uma trama surreal que vai nos levar para dentro da vida de Alice, uma camgirl que está se tornando um hit de um site de conteúdo adulto. Com transmissões ao vivo cada vez mais ousadas e originais, ela está conseguindo ampliar suas visualizações, receber mais dinheiro e ficar no topo das mais populares. No entanto, a história se transforma em terror quando ela tem sua conta e sua identidade furtadas por uma sósia.

Filme russo de ficção-científica e terror, “Sputnik — Estranho Passageiro” narra a história de um astronauta, único sobrevivente de uma missão. Mas as razões pelo qual ele retornou vivo para a Terra são dúbias, afinal, ele trouxe consigo, dentro de seu corpo, um alienígena perigoso e mortal. A única pessoa a quem o extraterrestre beneficia, de alguma forma, é seu hospedeiro. Agora os cientistas precisam descobrir uma maneira de separar os dois.

Chega à Netflix uma das obras-primas mais especiais do cinema. “Meu Pai” é um filme de 2020, dirigido pelo cineasta francês Florian Zeller e protagonizado por Anthony Hopkins, que divide cena com Olivia Colman. Esses dois vencedores de Oscars interpretam pai e filha, que vivem à sombra de uma doença devastadora e consome lentamente sua relação: a demência. Ganhador de duas estatuetas da Academia, uma delas de melhor roteiro adaptado, “Meu Pai” é uma potência que você não pode deixar de assistir.

Baseado no livro de Stephen King, “1408” é um terror kafkaniano que narra a história de Mike Enslin, um escritor que ganha a vida visitando hotéis mal-assombrados e escrevendo uma série de livros sobre suas experiências nesses locais. Cético e sarcástico, ele não acredita em paranormalidade até visitar o quarto 1408 do Dolphin Hotel, em Nova York.