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Perturbador e brutal, filme da Netflix prende o espectador do início ao fim Divulgação / Splendid Film

Perturbador e brutal, filme da Netflix prende o espectador do início ao fim

“Cruzando a Linha” termina com um número: todos os anos, 250 mil crianças entram no sistema de adoção nos Estados Unidos. Essa informação, claro, precisa ser contextualizada, e é aí que o filme do italiano Michele Civetta passa a fazer sentido. Civetta parte de uma estatística solta num universo de mil outras realidades igualmente lamentáveis para, com muito tato, incluir a necessidade de um anti-herói que, sem figura de linguagem, dê a vida por essas pessoas e tome as devidas providências, fazendo, inclusive, o trabalho sujo.

Filme com Daniel Craig na Netflix vai te manter na ponta do sofá Divulgação / Gaumont Columbia Tristar Films

Filme com Daniel Craig na Netflix vai te manter na ponta do sofá

Matthew Vaughn constrói os conflitos que este membro padrão da máfia terá que enfrentar até conseguir se livrar da vida de crimes e de suas armadilhas, espreitando na primeira curva, e seguir em frente, por um caminho que talvez seja o oposto do que trilhara até então, ou apenas uma variação do que se tornara. “Nem Tudo é o que Parece” (2004) depende resolutamente da atuação de Daniel Craig para alcançar o nível de tensão almejado, e nisso, o filme se sai muito bem.

O romance mais bonito e comovente que você vai assistir na Netflix Divulgação / Netflix

O romance mais bonito e comovente que você vai assistir na Netflix

Um belíssimo drama romântico com ar de filme independente, “Blue Jay” é uma produção original Netflix dirigida por Alex Lehman e criada por Mark Duplass. Com um roteiro improvisado, Duplass e Sarah Paulson gravaram durante sete dias um encontro imprevisível entre dois ex-namorados dos tempos de colégio. Entre conversas e lembranças, segredos dolorosos do passado vêm à tona trazendo velhos traumas e sentimentos à superfície.

Um dos filmes mais caros da história do cinema está na biblioteca da Netflix e você não assistiu Niko Tavernise / Paramount Pictures

Um dos filmes mais caros da história do cinema está na biblioteca da Netflix e você não assistiu

“Noé” é o modelo cabal de enredo que desagrada, mesmo que só a uma ínfima parcela da audiência, pela riqueza de possibilidades. O filme de Darren Aronofsky foi mais malhado pelo público leigo (e religioso) que Judas Iscariotes em Sábado de Aleluia, ao passo que a crítica especializada teceu-lhe elogios fervorosos, porém o verdadeiramente encantador em “Noé” é conferir Aronofsky bancando suas ideias, a despeito de elas serem ou não rentáveis para a indústria.