Filmes

O capitalismo apronta das suas, arrasa carreiras mundo afora e lança na rua uma horda de desempregados todos os meses, mas não dá para chorar as pitangas. Os psicopatas, por exemplo, estremecem com o baque inicial, mas seguem como se nada tivesse acontecido, descobrindo logo um meio de virar o jogo. No espanhol “A Casa”, os irmãos diretores Àlex e David Pastor exploram uma pequena faceta de uma figura como essa, tão sedutora quanto perigosa.

Se antes conhecida apenas por filmes que instigavam o espectador, exigindo-lhe todo o zelo e todo o senso de abstração e sublimação possíveis, agora filmes franceses vêm igualmente se destacando pela carga de entretenimento, simplesmente, como é o caso de “Bala Perdida”, de Guillaume Pierret, filme pipoca do cinema macho com sotaque novo.

“Downton Abbey” é um filme muito peculiar. Quem não acompanhou a série, ou não gostou mesmo, vai ter dificuldade em absorver os tantos detalhes destrinchados ao longo de seis temporadas em apenas duas horas. Contudo, o diretor Michael Engler esmera-se em levar à tela uma história plena de conspirações, namoros às escondidas, lacaios de vida dupla e camareiras ladras, um quadro vívido de uma quadra da história britânica que, com uma ou outra mudança, permanece.

Muitas vezes é difícil não se sentir puxado pela gravidade direto para o fundo do poço, quando pensamos em todas as dificuldades em nossos caminhos, em todos os traumas do passado e todos os percalços que ainda precisaremos enfrentar. Não sabemos o que você está atravessando neste momento, mas a Revista Bula indica agora alguns filmes que podem mudar sua visão sobre a vida.

Não é de se espantar que o cinema europeu tenha tanta qualidade, afinal, foi lá que surgiram as primeiras projeções públicas e os primeiros estúdios da história da cinematografia. Ainda nos dias de hoje, alguns desses estúdios permanecem ativos, como o alemão Babelsberg e a companhia francesa Pathé. Nesta lista, a Revista Bula homenageia o melhor do cinema europeu na Netflix.