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Perturbador e sombrio, novo documentário da Netflix abalará todos os espectadores

Perturbador e sombrio, novo documentário da Netflix abalará todos os espectadores

“Queda Livre: a Tragédia do Caso Boeing” analisa não uma, mas duas catástrofes envolvendo a Boeing, gigante do mercado aeroviário desde sua fundação, em 1916. Rory Kennedy, diretor do documentário, mostra como os casos repercutiram na imprensa mundial, enfatizando o cenário pós-catástrofe e apontando a filosofia equivocada da Boeing, que escondeu tudo o que pôde, tornando-se insustentável qualquer tentativa de autodefesa.

A história verdadeira do soldado Ryan

A história verdadeira do soldado Ryan

Autor de “Europa na Guerra — 1939-1945” (Record, 599 páginas, tradução de Vitor Paolozzi), o historiador britânico Norman Davies admite que “O Resgate do Soldado Ryan”, de Steven Spielberg, é, plasticamente, um belo filme, que conta uma boa história. Mas sugere também que a película não consegue — aliás, nem se propõe — esboçar um contexto histórico de qualidade.

Fernando Molica retrata a ditadura pelo olhar infantil

Fernando Molica retrata a ditadura pelo olhar infantil

Romance de jornalista e escritor carioca se constrói a partir de um relato da memória que recua a um trecho dos anos 70, mostrando uma família de classe média do subúrbio do Rio de Janeiro, simpática ao regime militar, que hospeda um parente vindo de outro estado em busca de um tratamento para um problema de saúde. Porém, com o passar do tempo, a declarada doença vai ganhar significados políticos e romper a aparente normalidade da casa.

Considerado o grande romance do século 20, Ulisses, de James Joyce, faz 100 anos e carrega fama de livro difícil

Considerado o grande romance do século 20, Ulisses, de James Joyce, faz 100 anos e carrega fama de livro difícil

No dia 2 de fevereiro de 1922, ficaram prontos os dois primeiros exemplares do romance “Ulisses”. O autor, o irlandês James Joyce, estava ansioso porque fazia aniversário de 40 anos naquela data e morava em Paris. Um dos volumes tinha endereço certo: a vitrine da livraria Shakespeare and Company, mantida por Sylvia Beach na capital francesa. Ela havia sido a única editora que topara a publicação de uma obra que nasceu polêmica e até carrega a fama de ser um livro difícil para leitores e leitoras.