Livros

Esboço de um mapa mundi da literatura

Esboço de um mapa mundi da literatura

É preciso conhecer os aspectos históricos e culturais da China rural para ler a obra de Mo Yan? Dá para entender o romance “Desonra”, de J.M. Coetzee, sem levar em conta que foi escrito no contexto do pós-Apartheid e da Comissão da Verdade e da Reconciliação, na África do Sul? Ou que Michel Houellebecq criou “Serotonina” às vésperas das grandes manifestações dos “coletes-amarelos” e anteviu o caos das ruas de Paris em 2019?

10 livros mais vendidos pela Amazon em julho de 2021

10 livros mais vendidos pela Amazon em julho de 2021

Maior e-commerce do mundo, a Amazon também se consolidou como a principal vendedora de livros do Brasil. Para os leitores que apostam na praticidade de comprar pela internet, reunimos em uma lista os dez livros mais vendidos pela empresa no mês julho de 2021, por meio das indicações da Revista Bula.

O fenômeno Torto Arado

O fenômeno Torto Arado

O romance de Itamar Vieira Junior é um acontecimento que, de tempos em tempos, varre o mundo dos livros. É obra escrita com engenho e mão precisa. Surpreendeu o público a narrativa positiva, que aponta horizontes, em tempos negativos. A repercussão do público o transformou em fenômeno editorial, desde o lançamento em agosto de 2019.

A Festa do Bode, de Vargas Llosa: um mergulho no coração dos ditadores

A Festa do Bode, de Vargas Llosa: um mergulho no coração dos ditadores

Vargas Llosa funde biografia e ficção, talvez sua principal qualidade literária. Trata-se de um escritor muito diferente de outros grandes romancistas latino-americanos (Gabriel García Márquez, Alejo Carpentier e Miguel Ángel Asturias), expoentes do realismo mágico ou fantástico. Aqui não há nada de fantástico, apenas a realidade de todos os dias. Em um mundo ininteligível como o atual, onde tudo é “narrativa” e não se sabe mais o que é verdade e o que é fake, o gênio de Llosa adquire um brilho singular.

Depois da pandemia, silêncios e gozos

Depois da pandemia, silêncios e gozos

A experiência da Covid-19 vem estimulando a produção de livros de ficção. Duas obras chamam a atenção: “O Silêncio”, do norte-americano Don Delillo, e “O Último Gozo do Mundo”, do brasileiro Bernardo Carvalho. O tom é de distopia para mostrar a catástrofe, porém surge também a necessidade de pensar o futuro.