Livros

A obra-prima de Tomasi di Lampedusa

A obra-prima de Tomasi di Lampedusa

Tomasi di Lampedusa pertenceu à nobreza italiana. Duque de Parma, príncipe de Lampedusa, lutou na Primeira Guerra Mundial. Viveu a maior parte de sua vida entre Roma e Palermo. Homem de grande cultura, tinha em mente escrever um romance sobre a decadência da nobreza da Sicília, desde os anos 1930, coisa que veio a concretizar-se somente 25 anos depois.

Ernest Hemingway prova que a vida é um eterno recomeço

Ernest Hemingway prova que a vida é um eterno recomeço

Ernest Hemingway (1899-1961) foi um dos grandes escritores da bela safra que o século 20 produziu. Conhecido por não se deixar patrulhar sob nenhum aspecto, o escritor era famoso por gozar o melhor que a vida poderia lhe oferecer. E Hemingway viveu uma vida extraordinária: na carreira de jornalista, teve como um dos troféus cobrir a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).

O Retrato de Dorian Gray, da ficção ao tribunal

O Retrato de Dorian Gray, da ficção ao tribunal

É um movimento quase orgânico. Quando ficções literárias se popularizam, ultrapassam as fronteiras de lombadas e bibliotecas. Espraiam-se por telas de televisão e cinema, palcos de teatros e cultura pop. Somente na literatura clássica gótica, posso citar “Drácula”, “Frankenstein” e “O Médico e o Monstro”.

Kamikaze, quando a lenda é maior que a história 

Kamikaze, quando a lenda é maior que a história 

Biografias fazem parte de um gênero bem específico que busca contar a vida de uma pessoa e quanto mais importante ou mais extraordinária tenha sido a existência do biografado, melhor o livro tende a ser. E como poderia deixar de ser interessante a vida de um piloto kamikaze? Sim, aqueles samurais modernos, que deliberadamente jogavam seus aviões sobre os navios aliados ao final da Segunda Guerra.

Thomas Bernhard mostra como sentir vergonha do próprio país

Thomas Bernhard mostra como sentir vergonha do próprio país

A obra de Bernhard é um acerto de contas com o seu país que teve a mancha histórica de ser anexado pela Alemanha nazista. Seu último romance (“Extinção”) e a peça teatral “Praça de Heróis”, por exemplo, fazem questão de brigar com o esquecimento que a Áustria tenta impor a respeito daquele período, digamos, vergonhoso de sua História.