Crônicas

“Dê seu coração a um cão, e ele lhe dará o dele”

“Dê seu coração a um cão, e ele lhe dará o dele”

Repare. Estamos sempre apressados. Egoístas ou distraídos, mal observamos o mundo ao redor. A vida moderna e informatizada, com tantos compromissos e trabalho nas cidades grandes, muitas vezes nos obriga a passar o dia todo fora de casa. E só quem tem um animal de estimação sabe da alegria que sentimos quando somos recebidos a latidas, lambidas e rabos agitados.

15 pinturas que são diamantes para os olhos

15 pinturas que são diamantes para os olhos

Provavelmente: “faltou o quadro tal”. Ouvi coisa semelhante há quinze dias, quando a Revista Bula publicou a relação das dez obras de arte mais importantes da história. Agora abre espaço para as vinte pinturas mais “bonitas”, verdadeiros “diamantes para os olhos”. A diferença é de critério, porque a presente escolha é puramente emocional e não intelectual. Trata-se de gosto. Mas relacionei apenas pinturas consagradas, excluindo pintores brasileiros e evitando ao máximo as obviedades (ninguém mais aguenta ouvir falar de Mona Lisa, por exemplo). Além disso, tive a intenção de abranger diferentes estilos para que o leitor tenha uma noção evolutiva da arte.

Algumas pessoas nunca sentem tesão. Ahhh! Que vida medíocre elas devem levar

Algumas pessoas nunca sentem tesão. Ahhh! Que vida medíocre elas devem levar

Sem tesão, não dá! Se é pra fazer, façamos intensos, inteiros, ou é melhor deixar pra lá. Sentir tesão é arrepio, que não vem do frio, nem do medo, mas da capacidade de desconfiar que vida pode ser algo delicioso. Mas não. A gente às vezes prefere sentar confortável no sofá da rotina, esticando a mão a pegar na prateleira o controle do óbvio, a certeza, o planejamento da mesmice. Viver sem tesão é mesmicídio!

O amor romântico à luz da filosofia de Jean-Paul Sartre

Segundo a abordagem de Jean-Paul Sartre, na relação amorosa o amante é pura fuga de si-mesmo em direção ao outro, no qual a liberdade daquele constitui-se como objeto para este. É, na verdade, uma recusa da pessoa que ama em reconhecer-se sujeito, alienando-se do seu papel enquanto indivíduo detentor de uma subjetividade. Em outras palavras, o ser-que-ama coloca-se para o outro como aquele que se compromete inteiramente e se experimenta como uma simples coisa a ser “possuída”, “apropriada” por uma transcendência absoluta que lhe fundamenta e lhe confere sentido.