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O poeta elogiado por Leminski que a cocaína matou aos 26 anos

O poeta elogiado por Leminski que a cocaína matou aos 26 anos

Poeta goiano morto aos 26 anos por overdose de cocaína, Pio Vargas deixou uma obra breve em páginas e persistente na memória de amigos e leitores. Entre bares de Goiânia, repartições públicas, selos artesanais e os elogios de Paulo Leminski, sua trajetória condensa experiência de linguagem, contracultura e um tempo histórico em mutação. Às vésperas de se completarem 35 anos de sua morte, seus livros ainda passam de mão em mão, sustentados pela sensação de que ali se concentrou, em pouco tempo, uma vida inteira em estado de urgência.

Você é fascista e não sabe? O teste de Theodor Adorno responde

Você é fascista e não sabe? O teste de Theodor Adorno responde

Setenta anos depois de “The Authoritarian Personality”, o velho teste de Theodor Adorno para medir tendências autoritárias reaparece no universo digital e encontra um mundo novamente tentado por líderes fortes, teorias conspiratórias e promessas fáceis de ordem. A Escala F, criada para ler o fascismo por dentro, retorna como espelho desconfortável: não serve mais como diagnóstico científico, mas ajuda a revelar quanto autoritarismo pode caber em opiniões que ainda passam por senso comum.

Um jantar sem comida

Um jantar sem comida

Avaliei ficar também só nas bebidas para não ser o único da mesa a comer, mas a fome era grande e eu tinha que pedir alguma coisa. Então passei pela desagradável experiência de ser o único da mesa a encarar um prato de comida. A minha sensação era de que todos olhavam para mim com cara de quem me chamava de guloso, glutão, faminto ou até mesmo obeso.

Lô Borges foi um beatle barroco

Lô Borges foi um beatle barroco

De timidez luminosa e gênio compartilhado, um músico mineiro transformou parcerias em linguagem e melodias em abrigo. Sua obra atravessou fronteiras, inspirando roqueiros britânicos e bandas brasileiras separadas por décadas. Entre o rigor do barroco e o impulso pop, construiu pontes entre montanhas e amplificadores, entre silêncio e distorção. Fez da colaboração um modo de vida e da canção, um espaço de liberdade coletiva que ainda ressoa nas novas gerações.